Toffoli tira sigilo de depoimentos sobre grampo ilegal da PF em cela de Youssef
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federalista (STF), tirou o sigilo de depoimentos, informações e áudios relacionados ao grampo proibido na cubículo onde o doleiro Alberto Yousself estava recluso em 2014, na primeira temporada da Operação Lava Jato. Por conta dessa escuta proibido, sua resguardo planeja pedir a derrubada dos efeitos da delação premiada.
A decisão foi publicada na última quarta-feira (20). Toffoli reconhece que teria havido captação ambiental ilícita de conversas entre Youssef e pessoas ligadas a ele na PF em Curitiba. O doleiro foi réprobo no contexto da Lava Jato a mais de século anos de prisão. Por ter assinado harmonia de delação premiada, ele ficou recluso entre 2014 e 2017, passando, em seguida, para a prisão domiciliar.
O ministro encaminhou a documentação a uma série de órgãos, a exemplo da Procuradoria-Universal da República (PGR), da Advocacia-Universal da União (AGU), da Controladoria-Universal da União (CGU), do Tribunal de Contas da União (TCU), da Diretoria da Polícia Federalista, do Ministério da Justiça e da Presidência do Congresso Vernáculo. Caberá aos órgãos seguirem com as investigações.
Segundo a resguardo, os áudios capturados pela escuta sempre estiveram guardados na secretaria da 13ª Vara Federalista de Curitiba. No entanto, a posse do HD extrínseco contendo a mídia teria sido “estranhamente” omitida dos juízes que substituíram Moro.