Militares temem perda no Orçamento após inquérito do golpe

 Militares temem perda no Orçamento após inquérito do golpe


Generais estão preocupados que as investigações sobre uma verosímil tentativa de golpe prejudiquem o poder de negociação das Forças Armadas, mormente o Tropa, nas discussões sobre cortes de gastos previstos pelo governo de Lula.

Nos bastidores, os militares pressionam o ministro da Resguardo, José Múcio Monteiro, para que os cortes não afetem a classe de forma mais severa do que outras áreas. Eles defendem que a instituição não pode ser penalizada pela conduta de poucos indivíduos. Recentemente, a Polícia Federalista indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e 24 militares por crimes relacionados à tentativa de golpe.

Dentro do governo, há uma disputa entre os ministérios para prometer a preservação de seus orçamentos a partir de 2025. O galanteio de gastos proposto pode atingir os militares em até R$ 70 bilhões, sendo dividido ao longo de dois anos. Entre as opções de galanteio estão a taxa de 3,5% dos salários para um fundo de saúde e a exigência de idade mínima de 55 anos para entrar na suplente remunerada.

Ou por outra, o governo procura reformas uma vez que o termo da “morte fictícia” para militares expulsos, o que hoje permite que suas famílias recebam benefícios semelhantes aos de militares mortos. O receio principal entre os militares é que os cortes atinjam a previdência das Forças Armadas, que possui um déficit anual significativo.



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