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Governo obteria superávit em 2024 sem desoneração da folha, afirma Haddad
O ministro da Herdade, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (20) que o governo alcançaria superávit primitivo em 2024 caso o Congresso Pátrio não tivesse prorrogado a desoneração da folha de pagamento para 17 setores econômicos, estendido o base aos pequenos municípios e mantido benefícios ao setor de eventos.
Durante um moca da manhã com jornalistas, Haddad ressaltou que as projeções feitas pela equipe econômica no ano pretérito para o Orçamento de 2024 estavam corretas. Segundo o ministro, se o Congresso tivesse legalizado na íntegra a Medida Provisória 1.202, editada no termo de 2023, o governo não teria perdido R$ 45 bilhões em receitas neste ano.
Desse totalidade, tapume de R$ 20 bilhões vêm da desoneração da folha, R$ 15 bilhões do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) e R$ 10 bilhões da redução da imposto à Previdência Social por pequenos municípios. De harmonia com Haddad, o governo teria obtido superávit primitivo (resultado positivo nas contas sem os juros da dívida pública), mesmo com os créditos extraordinários em torno de R$ 33,6 bilhões para a reconstrução do Rio Grande do Sul.
“Se tivéssemos conseguindo autenticar na íntegra a Medida Provisória 1.202, o Brasil teria obtido superávit primitivo neste ano, mesmo com o Rio Grande do Sul, que foi um pouco completamente imprevisto”, afirmou Haddad.