ARTIGO: 35º Arraiá do Chapéu Velho

 ARTIGO: 35º Arraiá do Chapéu Velho

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Todo o Extremo Sul da Bahia sabe que o São João de Itupeva é uma das festas mais tradicionais da região e a cada ano o número de visitantes que vão ao província medeirense prestigiar o arraiá só aumenta, assim uma vez que também a sua renome. O Arraiá do Chapéu Velho é a sarau mais esperada pelos itupevenses, seja para aqueles que residem na localidade ou para os que hoje vivem em outras regiões do país. Um São João vivo na memória, na cultura e no cotidiano daqueles que compartilham tal identidade.

Neste ano de 2023, o Arraiá do Chapéu Velho trouxe uma novidade que foi a homenagem a famílias e moradores que marcaram a história deste província. Na ornamentação, os nomes de pessoas que não estão mais entre nós, fez o povo rememorar as vidas e feitos destas pessoas, sua valia para as famílias e habitantes do lugar, das quais carinho e reverência ainda presentes, por seu exemplo de vida, por sua taxa na cultura e nas histórias deste recanto denotam a riqueza de relações e elos identitários que constituem os aspectos socioculturais da sociedade itupevense.

Além desta marcante homenagem aos ilustres de Itupeva, tivemos também uma um honraria ao Sr. Paulino Amaral, com a entrega solene do Espaço Cultural que recebeu o seu nome, envolvente onde todos os anos a sarau é realizada. A exemplo de muitos outros moradores de Itupeva, Paulino Amaral viera pra Itupeva ainda nas primeiras décadas de existência do lugar. Vindo da zona rústico de Jordânia (também conhecida uma vez que Palestina Mineira), na lema entre Bahia e Minas Gerais, Paulino Amaral se dirigira para esta região em procura de novas paragens. Por cá trabalhou uma vez que vaqueiro e depois se tornou pequeno proprietário de terras. Casou-se com Tereza Amaral, com quem constituiu uma família de onze filhos.

Por cá realizou inúmeros negócios pela região uma vez que a venda de porcos, rebanho, queijo, entre outros itens. No entanto, seu Paulino era sabido mesmo pelas amizades que cultivava. Morador da Rossio Principal (lugar de realização de uma das festas juninas mais importantes do Extremo Sul da Bahia), ali mesmo oriente ilustre morador de Itupeva festejou o São João na companhia de familiares e amigos. Em sua morada não podia faltar os tradicionais biscoitos de São João, leitoa assada e penosa caipira (sempre criados em sua rocinha, distante 12Km de Itupeva). Seus hospedes, geralmente parentes e amigos, aproveitavam o que há de melhor no São João de Itupeva, que são: o forró, a comida e as amizades.

Em seu dia a dia, Paulino gostava de circunvalar pelas ruas do povoado e tinha uma vez que ponto notório para encontrar os amigos a venda do Sr. Oscar e também a do Sr. Nozinho, além da farmácia do Sr. Jacó, dentre outros. Seu Paulino cultivou amizades por toda Itupeva e era querido por todos. Sua rotina também incluía sentar-se à passeio de sua morada para pegar uma fresca e observar os transeuntes que passavam pela dimensão que hoje recebe o seu nome. Era geral ver as pessoas de dali ou mesmo visitantes passarem em sua morada para o dedinho de prosa, em virtude das boas amizades que eram cultivadas com seu Paulino e da hospitalidade de sua morada. O que ocorria em Itupeva também se reproduzia em sua morada na roça. Quando para lá se dirigia, na sua humilde morada feita de barro vencido e iluminada por luz de candeeiro, era geral a chegada de visitantes que eram sempre recebidos de forma hospitaleira, cujas visitas rendiam horas e horas de conversas e causos, coisa que seu Paulino fazia de forma muito espontânea. Pode-se proferir que sua arte era prosear e racontar causos, fosse na roça ou na passeio de sua morada no vilarejo.

Também era de praxe suas idas a Medeiros Neto ou Nanuque a termo de encontrar amigos e parentes. Em Medeiros Neto ele gostava de frequentar o Mercado Municipal para respeitar a boa comida e amizades de muitos anos. Seu Paulino tinha um talento nato para fazer amizades, pois mesmo quando se encontrava em qualquer lugar que não tinha conhecidos, não demorava 15 minutos para que se fizesse uma novidade amizade ali mesmo.

A justa homenagem promovida pelo prefeito de Medeiros Neto, Beto Pinto e pelo vereador Cristiano Alves refletem a capacidade que Paulino Amaral teve de cultivar boas amizades e respeitar a todos que conhecia. Sua trajetória é marcada por seu caráter, honestidade e solidariedade, e por isso mesmo, admirado pelos moradores deste lugar, em sua maioria amigos e conhecidos. Outrossim, tal reconhecimento diz muito sobre o povo itupevense, já que é uma propriedade das pessoas de Itupeva a hospitalidade, a solidariedade, a boa conversa e, principalmente, o cultivo de boas amizades. Neste sentido, podemos declarar que o São João de Itupeva é uma sarau de celebração da amizade, do reencontro de velhos amigos e parentes, muito uma vez que da construção de novas amizades.

VIVA A AMIZADE!

VIVA ITUPEVA!

VIVA SÃO JOÃO!

VIVA O ARRAIÁ DO CHAPÉU VELHO!

Por Leo Amaral em 25 de junho de 2023.



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