Exame das impressões digitais revela que idoso assassinado em Mucuri usava a identidade do irmão há 20 anos
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Teixeira de Freitas: A Polícia Técnica de Teixeira de Freitas descobriu um caso de fraude documental ao identificar um idoso de 71 anos que morreu em seguida ser baleado na cidade de Mucuri. O varão, procedente do Rio de Janeiro, usava há quase 20 anos o nome de um de seus irmãos (Celso Gonçalves de Sales).
Segundo a Polícia Técnica, o idoso foi vítima de uma paragem cardíaca na manhã de quarta-feira (11 de outubro) no Hospital Municipal de Teixeira de Freitas (HMTF), onde estava internado em seguida ser atingido por tiros, no dia 05 de outubro, na cidade de Mucuri. Ele foi guiado ao Instituto Médico Permitido (IML) com uma identidade do Estado do Rio de Janeiro.
O perito técnico responsável pela identificação, Elson Gonçalves Oliveira Jr, explicou que solicitou ao Instituto de Identificação Afrânio Peixoto/RJ o envio da ficha papiloscópica do sujeito para confrontar com as digitais do corpo. As digitais não bateram, e o Departamento recebeu a informação de que o “Celso” poderia estar usando o nome de outro familiar. Sendo assim, o perito pediu as fichas dos irmãos e confirmou a fraude.
O coordenador da Polícia Técnica, Eder Amorim, ressaltou a preço de confirmar a identidade dos corpos que dão ingresso na Regional, Ele disse que, quando não é provável a identificação pelas impressões digitais, são usados outros métodos, porquê a odonto-legal ou o DNA. “Declarar o óbito de um sujeito traz grandes repercussões, envolvendo seguro, pensões e aposentadorias, por exemplo, portanto, é muito importante confirmar a identidade dos corpos que dão ingresso na Polícia Técnica”, finalizou o coordenador Eder Amorim.
O processo de Identificação Social, Criminal e da Necropapiloscopia são atribuições dos profissionais Peritos Técnicos, que constituem secção das atividades fundamentais para o Departamento de Polícia Técnica ao cumprimento de sua missão institucional.
Por: Lenio Cidreira/Liberdadenews
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