Laudo pericial não esclarece se tiro foi acidental ou se adolescente cigana foi assassinada, diz delegado

 Laudo pericial não esclarece se tiro foi acidental ou se adolescente cigana foi assassinada, diz delegado

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Guaratinga: O laudo de necropsia revelou que o tiro que matou a jovem cigana Hyara Flor Santos Alves, de 14 anos, atingiu-a inferior do queixo. O mandatário Robson Andrade, encarregado das investigações, destacou que o examinação não conseguiu instaurar se o disparo foi fortuito, uma vez que alegaram os familiares do principal suspeito, o marido da jovem, também de 14 anos.

A principal versão até o momento aponta que o próprio marido de Hyara tenha efetuado o disparo. Os dois haviam celebrando a união numa cerimônia religiosa, em maio deste ano, seguindo a tradição cigana de matrimónio consertado. Depois o vestuário, o jovem fugiu da cidade junto com seu pai, mãe e irmão.

Até a tarde de quarta-feira (12), já haviam sido ouvidas 10 pessoas no discurso das investigações, que estão em curso. Com base nas evidências reunidas, o mandatário está elaborando o questionário para encaminhamento ao Ministério Público e ao poder judiciário. Aliás, visando à proteção do suposto responsável, foi solicitada sua mortificação, pedido que foi aceito pela Vara da Puerícia e Juventude.

“Trabalhamos com todas as linhas de investigações. Mas a motivação só saberemos quando ocorrer a mortificação do suposto responsável, que é o marido, e a localização do seu pai e outros familiares”, disse Robson.

POLÍCIA RASTREOU PARADEIRO DOS SUSPEITOS – O mandatário Moisés Damasceno, coordenador regional da Polícia Social, informou que, no dia seguinte ao homicídio, os investigadores rastrearam o paradeiro da família cigana. Eles chegaram até o endereço de uma prima em Vitória (ES), mas os suspeitos já haviam partido.

Segundo Damasceno, a prima confirmou a presença dos suspeitos em sua residência, relatando que eles chegaram por volta das 5h30 da manhã de sexta-feira (07). No entanto, quando tomou conhecimento dos fatos pela internet, pediu que deixassem o sítio para preservar a segurança dela e de seus familiares.

Os investigadores descobriram que, por volta do meio-dia da sexta-feira, o grupo se deslocou de táxi para a cidade de Cariacica, na Região Metropolitana de Vitória. Os homens já haviam raspado a cabeça para dificultar a identificação.

Em Cariacica, a família procurou abrigo em uma comunidade cigana, porém, foram rejeitados, pois a comunidade já estava consciente do violação ocorrido em Guaratinga.

Até o momento, não há informações atualizadas sobre o paradeiro dos suspeitos, mas os policiais continuam em diligências. A polícia procura esclarecer os eventos ocorridos na residência de Hyara naquele fatídico dia.

BOATOS SOBRE SUPOSTA RECOMPENSA – O mandatário Moisés Damasceno também esclareceu um boato que circula nas redes sociais, que afirmava que o pai da jovem assassinada estaria oferecendo uma recompensa de R$ 300 milénio pela conquista do suposto responsável. Entretanto, os familiares negaram veementemente essa informação, ressaltando que não houve tal publicação ou vestuário. “A propagação de boatos é preocupante, podendo gerar situações mais graves, e a polícia está atenta a essa questão”, frisa o mandatário Damasceno.

REPERCURSSÃO – O violação despertou grande repercussão em todo o país, com manifestações de repúdio, uma vez que a da autora Gloria Perez em seu perfil no Instagram.

Em meio a esse cenário, a polícia apreendeu no sítio do violação uma revólver calibre .380, juntamente com dois carregadores e munições. Aliás, a polícia intensificou a vigilância nas áreas ciganas para prevenir possíveis represálias entre as famílias.

Natividade: Radarnews



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