Ministro pede que TSE marque julgamento de Bolsonaro

 Ministro pede que TSE marque julgamento de Bolsonaro

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O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, liberou hoje o relatório sobre uma ação que pode deixar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) inelegível. No documento, ele pediu que o julgamento seja marcado.

O que aconteceu

Benedito liberou o relatório e o remeteu ao presidente do TSE. Agora, cabe ao presidente da Incisão, Alexandre de Moraes, marcar a data para o julgamento — segundo apuração do UOL, ele deve debutar no próximo dia 13.

A ação apura se Bolsonaro cometeu afronta de poder. Em julho do ano pretérito, o logo presidente convocou embaixadores para uma reunião e reciclou mentiras sobre a segurança das urnas eletrônicas. O evento foi transmitido pela TV Brasil, uma emissora pública, a menos de 80 dias da eleição.

A liberação do relatório ocorre depois a posse de dois novos ministros do TSE. André Ramos Tavares e Floriano de Azevedo Marques tomaram posse na terça-feira (30) uma vez que ministros titulares — ambos eram nomes defendidos por Moraes.

Entenda o processo

A ação foi movida pelo PDT e é a mais avançada contra Bolsonaro. Em caráter reservado, ministros apontam que a tendência é pela inelegibilidade dele. Até aliados do ex-presidente consideram subida a possibilidade de pena, o que tornaria o ex-mandatário inelegível por oito anos.

Bolsonaro usou a estrutura da Presidência para apresentar informações falsas. O objetivo da campanha bolsonarista era desacreditar as urnas depois o presidente fracassar em validar uma proposta de emenda à Constituição que pretendia instituir o voto impresso no país.

A resguardo de Bolsonaro alegou que a reunião se tratou de um “intercâmbio de ideias”. Em revelação ao TSE, os advogados do ex-presidente afirmaram que não houve “cunho eleitoral” no encontro.

Material em atualização

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