Anvisa proíbe e manda apreender 26 produtos à base de cannabis
A Anvisa (Sucursal Pátrio de Vigilância Sanitária) proibiu e mandou apreender 26 produtos à base de cannabis da empresa FarmaUSA Pharmaceutical.
O que aconteceu
Produtos não tinham registro na filial e eram fabricados por empresa desconhecida, disse a filial em resolução publicada nesta semana, que determinou a inquietação dos itens, além de proibir a “comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso”.
FarmaUSA é uma importadora de medicamentos, e se apresenta uma vez que “a primeira em cannabis medicinal”. Entre os produtos proibidos estão óleos, canetas e comprimidos.
Em nota, a empresa disse que já fez as adequações pedidas pela Anvisa e apresentou a resguardo, mas negou que os itens tenham sido retirados do mercado. “Os produtos/medicamentos citados nos questionamentos sobre as informações e propagandas notificados, não fazem referência a nenhum resultado atualmente oferecido pelo portifólio (sic) vigente FarmaUSA”, disseram (leia a nota na íntegra ao término do texto).
Há tapume de 20 produtos à base de extratos de cannabis autorizados pela filial. A indicação e forma de uso são responsabilidade do médico que prescreve o uso.
Leia a nota da FarmaUSA:
A FarmaUSA Pharmaceutical é uma empresa presente no mercado farmacêutico desde 2013. A empresa atua sob as licenças sanitárias para importação, exportação, estoque e distribuição de medicamentos e insumos farmacêuticos, inclusive com licença peculiar (AE) para substâncias controladas. Porquê importadora/exportadora autorizada, a FarmaUSA fornece, uma vez que SERVIÇO, suporte a médicos prescritores e guarida a pacientes, através de INFORMAÇÕES, mediante a PRESCRIÇÃO MÉDICA, documento sempre obrigatório neste processo, para o aproximação a medicamentos importados e produtos de Cannabis, isentos de registro no Brasil, em concordância com as regulamentações que suportam tais atividades que são, basicamente, RDC 81/2008 (medicamentos importados) e RDC 660/2022 (produtos de Cannabis). Conforme estabelecido pela ANVISA, não é permitida a propaganda e/ou incentivo de consumo de medicamentos não registrados e/ou produtos de Cannabis (controlados), ou estabelecer estoque de tais produtos no Brasil. Não se pode confundir INFORMAÇÕES a médicos e pacientes com PROPAGANDA indevida de produtos. O compromisso da FarmaUSA sempre foi prover o melhor suporte para a classe médica e pacientes para que ambos seguissem, com segurança, um tratamento compassivo, ou seja, uso de produtos não registrados em casos de refratariedade, uma vez que previsto nas regulamentações ANVISA. A publicação em Quotidiano Solene da União, em 17/05/23, notificando a FarmaUSA referiu-se, EXCLUSIVAMENTE, as adequações sobre informações colocadas no site da empresa que inicialmente, a ANVISA considerou uma vez que PROPAGANDA indevida No intuito de sempre seguir de forma rigorosa o que estabelece a ANVISA, a FarmaUSA, realizou adequações no site da empresa e, na sequência, apresentou uma resguardo conforme solicitado pelo órgão regulatório. A reportagem publicada, no entanto, possui título e conteúdos completamente fora da veras descrita supra.
A informação equivocada divulgada foi de que produtos de Cannabis comercializados pela FarmaUSA foram retirados do mercado e isso não aconteceu! A FarmaUSA possui um portfólio próprio de produtos de Cannabis conforme a RDC 660/2022, todos fabricados no exterior, em espaço farmacêutica, e sempre seguiu rígido controle de qualidade pois tem uma vez que premissa em seus projetos e atuação, tratar produtos de Cannabis uma vez que MEDICAMENTOS. É importante ressaltar que os produtos/medicamentos citados nos questionamentos sobre as informações e propagandas notificados, não fazem referência a nenhum resultado atualmente oferecido pelo portifólio vigente FarmaUSA.
Em resumo, a FarmaUSA reafirma seu compromisso em abordar produtos de Cannabis com base científica, pesquisa clínica e produção em espaço farmacêutica. Com isso, a empresa garante aproximação aos pacientes brasileiros a PRODUTOS DE ALTA QUALIDADE, e tal aproximação é totalmente regulamentado pela ANVISA, sem exceção.