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Como o HIV pode virar ‘ameaça global’ com cortes de recursos dos EUA

Apelamos ao governo dos Estados Unidos para que permita isenções adicionais para prometer a prestação de tratamento e cuidados vitais para o HIV. OMS
Os EUA são um grande financiador na luta contra a Aids. O principal programa é o PEPFAR (Projecto de Emergência do Presidente dos Estados Unidos para a Luta contra HIV/Aids), que foi criado em 2003 pelo governo americano para controlar a pandemia de HIV até 2030. Parceiro de mais de 50 países, o PEPFAR tem bravo serviços abrangentes de prevenção, cuidados e tratamento a milhões de pessoas por meio do tratamento antirretroviral.
EUA são os maiores doadores
Os EUA são os maiores doadores da OMS e fornecem recursos vitais que sustentam muitas de suas operações. Além de ser o maior financiador da OMS, com estimativa de doação de US$ 500 milhões, os norte-americanos também apoiam diversos programas de saúde pública, principalmente em regiões mais vulneráveis. “Com a saída dos EUA, esses financiamentos estão em risco”, avalia o infectologista Julio Croda, pesquisador da Fiocruz (Instalação Oswaldo Cruz).
Os EUA contribuem com tapume de 18% do financiamento para a OMS. O país financia 75% do programa da OMS para HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis e mais da metade das contribuições para combater a tuberculose. Em 2020, Trump já havia tentado retirar os EUA da OMS, mas a medida foi revertida pelo presidente Joe Biden em 2021.

