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Controladoria apura se armadilhas levaram a aumento da dengue

A Secretaria de Saúde registrou 50,8 milénio visitas dos agentes da prefeitura às armadilhas entre 5 de janeiro de 2023 e 17 de junho de 2024. Ou seja, cada equipamento foi vistoriado 2,5 vezes no período de 18 meses, ou uma vez a cada sete meses, em média.
A controladoria diz que irá realizar uma série de ações para verificar se “a discrepância entre os prazos definidos pelo obreiro e os efetivamente praticados (média de sete meses) podem ter causado efeito inverso, ou seja, proliferação de mosquitos ao invés de sua supressão”.
Entre as ações listadas, estão a inspeção in loco, ainda sem datas estabelecidas, para ver se há larvas ou pupas vivas nos recipientes, ouvir especialistas sobre o tema, esclarecer se o interino de agentes é suficiente, e ouvir profissionais da Secretaria de Saúde.
Segundo a CGM, o provável aumento da população de mosquitos pode ter causado mais danos do que exclusivamente a disseminação da dengue, entre eles o “maior dispêndio ao poder público”, “prejuízo ao setor produtivo” e, mais importante, “o óbito nos casos mais graves”.
“É inegável que no ano de 2024, já com as armadilhas disseminadoras em pleno funcionamento, houve uma explosão de casos de dengue no município de São Paulo”, diz o documento.
O ano de 2024 foi, de longe, o mais mortífero em casos de dengue na capital. Foram 522 óbitos no período, um aumento de mais de 5.000% em relação ao ano anterior —e muito superior a todos os outros da série histórica, que começa em 2007. Apesar de os números de 2025 até agora serem menores em verificação com os do ano pretérito, é esperado que nascente seja mais um ano epidêmico.

