Drauzio Varella diz que avaliou mal início da pandemia

 Drauzio Varella diz que avaliou mal início da pandemia

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O médico e jornalista Drauzio Varella disse que avaliou mal o início da pandemia de covid-19. Ele foi o convidado de hoje do UOL Entrevista, com Fabíola Cidral e os colunistas Lúcia Helena e Josias de Souza.

Drauzio comentou que gravou um vídeo no início de 2020 amenizando a situação envolvendo o coronavírus, mas que uma semana depois pediu para que as pessoas desconsiderassem o que foi dito pois “a veras mudou completamente”.

Os coronavírus são uma das causas mais importantes de resfriados comuns. (…) Não havia razão para suspeitar. Haveria se tivéssemos dados do que estava acontecendo na China, mas não tínhamos.”

Essa direita radical tem ódio do jornalismo de modo universal. (…) Alguém achou esse vídeo velho e postou uma vez que se fosse atual. Eu tenho um profundo desprezo por eles, ele é tão profundo que eles não me atingem.”

Mais Médicos

Drauzio comentou sobre suas viagens pelo Brasil para levar informação para populações vulneráveis e seu contato com os profissionais do programa do governo federalista.

Onde tinha Mais Médicos, a população adorava e falava muito muito desses médicos todos. Porque eles iam comprometidos com o atendimento médico dessa população. Eles não estavam lá de lição. Eles estavam lá porque foram formados — e muito muito formados, diga-se de passagem — para esse tipo de atendimento. Nunca vi um lugar em que os médicos cubanos não fossem respeitados — e muitas vezes idolatrados pela população.”

Por razões políticas, nós acabamos com esse programa. Tiramos todo esse atendimento da população e até agora o que oferecemos em troca? Zero. Esses lugares não têm médicos e não vão ter, porque vai levar tempo para reorganizar um programa que estava funcionando muito muito.”

Medicalização da vida

Drauzio também foi questionado sobre a subida medicalização da sociedade brasileira, principalmente em relação aos jovens. Ele associou o grande número de casos de ansiedade e depressão ao impacto das novas tecnologias na vida humana.

Nós passamos a viver isolados, com essa maldição que é o celular. A tela do celular foi uma invenção do diabo. (…) Porque você está o tempo todo online.”

Nós temos uma limitação do quanto conseguimos armazenar as memórias. Se você fica com essa informação rápida o tempo inteiro, isso aturde a gente, sua memória se perde no meio de tantas coisas. (…) O ser humano não tem capacidade de mourejar com tantos impactos assim.”

Esse sistema não deu patente, e não vai dar, e não tem conserto. (…) Todas as invenções que surgiram vieram para nos fazer trabalhar mais e nos tornar mais eficientes. (…) Essa medicalização da vida é uma tendência que veio para permanecer, além de todo o interesse econômico por trás disso.”

Veja a íntegra do UOL Entrevista



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