Investinento em saude publica cai 64% em 11 anos, indica estudo

 Investinento em saude publica cai 64% em 11 anos, indica estudo

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Os investimentos em saúde pública no Brasil caíram 64% e perderam R$ 10 bilhões entre 2013 e 2023, revela pesquisa do IEPS (Instituto de Estudos Para Políticas de Saúde).

Os valores minguaram de R$ 16,8 bilhões, em 2013, para R$ 6,4 bilhões em 2023. Os menores repasses nesse período ocorreram no governo Jair Bolsonaro (PL): R$ 4,1 bilhões em 2020 e R$ 4,4 bilhões no ano pretérito.

Os investimentos em saúde são voltados principalmente para ampliar a infraestrutura do SUS, porquê a construção de postos de saúde. A previsão é que essa ampliação cresça exclusivamente 3,4% em 2023, índice maior exclusivamente que nos anos Bolsonaro —que chegou a 2,6% em 2020— e muito menor que em 2013 (9,5%).

Os pesquisadores compararam o orçamento e os investimentos em saúde nesse período e corrigiram os valores pela inflação. Para descartar distorções, excluíram da conta os recursos extraordinários aprovados para combater a covid-19 a partir de 2020.

72 milhões de pessoas, 1/3 da população do Brasil, não têm sequer uma UPA [Unidade de Pronto Atendimento] por perto ou recebe visitante de agente comunitário da atenção primária, que é a porta de ingressão do SUS (…) São pessoas que precisam viajar por horas para conseguir qualquer serviço de saúde.
Rebeca Freitas, diretora do IEPS

equipes da Estratégia SAúde da Família vistiam pacientes - Divulgação/Agência Saúde DF - Divulgação/Agência Saúde DF

Equipes da Estratégia Saúde da Família visitam pacientes na periferia do Província Federalista

Imagem: Divulgação/Sucursal Saúde DF

Esse moeda deveria reformar alas desativadas em postos de saúde, edificar novas unidades básicas, centros de pesquisa e laboratórios para expandir a rede e levar o SUS a brasileiros ainda sem cobertura.
Rebeca Freitas

A diretora lamenta pela situação indígena. Essa população perdeu R$ 253 milhões de investimentos no período, e exclusivamente R$ 475 milhões do totalidade talhado (R$ 1,1 bilhão) à Saúde Indígena entre 2013 e 2022 foram efetivamente aplicados, pouco mais de 43%.

“O valor poderia edificar postos de saúde, comprar transporte flutuante para levar vacinas e remédios às aldeias”, diz Freitas.

Na terra indígena yanomami, profissionais dos expedicionários da saúde - Arquivo/Expedicionários da Saúde - Arquivo/Expedicionários da Saúde

Em seguida crise de malária, profissionais da saúde atendem pacientes na Terreno Indígena Yanomami no primórdio ano

Imagem: Registo/Expedicionários da Saúde

Procurado, o Ministério da Saúde disse que “o fortalecimento do SUS, com atenção privativo ao financiamento, é a principal prioridade” da pasta. “Para 2023, o governo federalista trabalhou pela aprovação da PEC de Transição”, que “viabilizou a expansão das despesas em R$ 22 bilhões, dos quais, mais de R$ 1 bilhão serão destinados à regeneração dos serviços de saúde”.

Orçamento da saúde não cresce

Enquanto os investimentos despencaram, o orçamento universal do ministério —de onde sai a segmento destinada ao investimento— estagnou nesses anos. Os recursos reservados à saúde cresceram exclusivamente 0,37% desde 2013 —de R$ 178,1 bilhões para R$ 178,7 bilhões deste ano.

A participação do orçamento da saúde em relação ao orçamento público totalidade também caiu. Ficou em 5,65% depois de descontada a dívida pública, “valor significativamente menor do que o do início da série, de 6,03%”, diz o estudo.

Que porvir a gente quer para o nosso sistema de saúde? Se quiser chegar a toda população, esse orçamento precisa aumentar.
Rebeca Freitas

O SUS é a política social mais inclusiva que o Brasil conseguiu - Agência Brasil - Agência Brasil

Orçamento do Ministério da Saúde em 2023 está no mesmo patamar de 2013, apesar de aumento neste ano e em 2022

Imagem: Sucursal Brasil

Congresso avança sobre a Saúde

Além de a verba para a saúde não crescer, a participação do governo nesse orçamento vem perdendo espaço para as emendas parlamentares. As emendas avançaram quatro pontos percentuais no período, e hoje equivalem a 8,2% de todo o orçamento da dimensão. No ano pretérito, essa fatia chegou a 10%.

“Na prática, significa uma transferência de responsabilidade do gasto público do Ministério da Saúde para os parlamentares”, afirma a pesquisadora. “Se a emenda vai para assistência indígena, ótimo. O problema é quando serve a finalidades eleitoreiras e não atende a demandas prioritárias.”

O orçamento é uma bússola para saber qual a prioridade do governo. É o Estado escolhendo quem tem recta a viver.
Rebeca Freitas



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