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Janja elogia Nísia após demissão do Ministério da Saúde

Ex-ministra poupou Lula e criticou a imprensa. Nesta quarta a ministra falou rapidamente pela primeira vez sobre sua exoneração: “O processo de fritura na prensa é inconcebível, isso não deveria intercorrer, não deveria se antecipar decisões que cabem ao presidente”, disse ela, ao chegar ao ministério.
Nísia será substituída por Alexandre Padilha, que deixará a pasta de Relações Institucionais. A troca dá início à reforma ministerial que o petista vai promover em seu gabinete —Nísia, que estava no comando da Saúde desde o início do governo em 2023, é o quinto director de ministério despedido por Lula, e a terceira mulher a perder o função na Esplanada (todas foram substituídas por homens).
A saída da ministra ocorre depois de pressão do Congresso. De histórico acadêmico e técnico, Nísia é criticada por parlamentares por uma suposta falta de traquejo político, em privativo na hora de liberar verbas.
A exoneração era esperada, mas a ministra passou por fritura nas últimas semanas. Uma vez que em outras situações, Lula demorou para fazer o pregão depois de meses de especulações, que seguem à medida que se esperar (e os partidos pressionam por) uma reforma ministerial mais ampla.
A mudança ocorreu no mesmo dia em que Nísia anunciou ao lado presidente a vacina brasileira contra a dengue. Ela foi ovacionada pelos servidores presentes no evento. Em clima de despedida, ela foi a primeira a falar, pediu que os secretários se levantassem, para serem aplaudidos —o que foi feito amplamente, com exceção de Lula, visivelmente de mau humor.
Contrariada com a exoneração, Janja reclamou sobre os questionamentos dos jornalistas ao marido. Ela tem sido uma sátira pública das trocas de Lula de mulheres por homens em ministério —é a terceira vez que acontece.

