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Projeto que pune farmácia que vende dado de receita avança na Câmara
A pena para a infração inclui interdição e cancelamento de autorização para funcionamento da empresa. Também prevê mensagem e multa.
Voto da relatora na Percentagem de Saúde, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), cita reportagem do UOL. Em dezembro, o UOL revelou um esquema de vigilância de prescrições médicas, que começa nas farmácias e termina nas indústrias farmacêuticas.
Em um ano, farmácias armazenam 250 milhões de prescrições, sem consentimento do médico, mostrou a reportagem. Os dados permitem saber o que cada médico prescreve – princípio ativo, marca, genérico ou não, em que quantidade.
Dados são comprados por indústrias farmacêuticas, que tentam convencer médicos a prescreverem suas marcas. O relacionamento entre farmacêuticas e médicos inclui visitas, amostras gratuito, jantares, presentes e pagamento de viagens para congressos.
Os envolvidos não negam a prática. Segundo eles, tudo está dentro da lei e contribui para levar conhecimento para profissionais de saúde. Nas farmácias, os dados do que o médico prescreveu são inseridos em um banco de dados. Depois, as informações vão para duas empresas de dados. Em seguida, são vendidas para a indústria.
Passados seis anos da sanção da LGPD (Lei Universal de Proteção de Dados), a prática de disponibilizar dados que deveriam ser sigilosos permanece sem punição. É o que informa material publicada pelo portal UOL, em dezembro de 2023.
Jandira Feghali, deputada federalista (PCdoB-RJ) e relatora do projeto de lei na Percentagem de Saúde da Câmara dos Deputados
Essas informações estão sendo repassadas para representantes de laboratórios farmacêuticos que, de posse desses dados, questionam os médicos sobre o porquê da escolha de determinado medicamento, ou de determinado laboratório.
Alice Portugal, deputada federalista (PCdoB-RJ), na justificativa do projeto de lei