Ribeirão Preto reforça vacinação após mortes de macacos

 Ribeirão Preto reforça vacinação após mortes de macacos


“A secretaria está entrando em contato com todas essas famílias para que as crianças sejam vacinadas. Não é preciso que a população faça filas nos postos de saúde”, disse o secretário de Saúde, Mauricio Godinho, em coletiva de prelo.

O calendário vacinal prevê uma ração da vacina aos 9 meses de idade e outra aos 4 anos. Em pessoas com mais de 5 anos não vacinadas previamente, utiliza-se o esquema de ração única.

‘Não matem os macacos’

A USP notificou a Unidade de Vigilância de Zoonoses para que os macacos encontrados mortos fossem submetidos a necrópsia. As amostras coletadas foram levadas ao laboratório de virologia da Faculdade de Medicina, onde foi confirmada a infecção dos animais pelo vírus da febre amarela.

Em seguida a confirmação, o pesquisador e professor de infectologia Benedito Fonseca fez um apelo para que a população não mate os animais. “Por enquanto, não há nenhum motivo para rebate porque esse vírus está circulando exclusivamente no setor de matas e nesses macacos”, disse. “É muito importante que não sejam dizimados, porque eles nos servem também para alertar que o vírus esta circulando nessa localidade.”

Os macacos não transmitem a febre amarela. Apesar de serem hospedeiros da doença em seu ciclo silvestre, ela é transmitida exclusivamente por mosquitos infectados Em áreas de mata, o vírus é transmitido por mosquitos dos gêneros Haemagogues e Sabethes e, em regiões urbanas, pelo Aedes aegypti, mesmo vetor dos vírus da dengue, zika e chikungunya.





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