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SP tem recorde com mais de 2 milhões de casos prováveis
O Estadão entrou em contato com a Secretaria de Estado de Saúde, para que comentasse os dados e fizesse uma avaliação do combate à dengue em São Paulo, mas não obteve resposta até a publicação deste texto.
O Brasil enfrentou neste ano uma epidemia sem precedentes de dengue. Até quinta-feira, 20, o País somava 6,6 milhões de casos prováveis, de tratado com o pintura de dados do Ministério da Saúde. Destes, 5,8 milhões já foram confirmados por testes laboratoriais.
Especialistas e o próprio Ministério da Saúde previam que 2024 seria o pior ano já enfrentado em relação à doença. Segundo eles, um único motivo não consegue explicar por si só a expansão da dengue, que ocorre não só no Brasil, mas no mundo todo. É válido ressaltar que na região das Américas, onde estamos, o progressão é mais veloz.
Entre os fatores apontados por eles estão: as mudanças climáticas, com temperaturas elevadas e chuvas irregulares, que ajudam na reprodução do mosquito Aedes Aegypti, vetor da doença, e na transmissão da doença; medidas historicamente pouco eficazes de controle do mosquito, uma vez que a conscientização sobre a eliminação dos criadouros e uso de inseticidas (fumacê); e que, em seguida anos, os quatro sorotipos da dengue circulam ao mesmo tempo, no País.
De tratado com o Ministério da Saúde, 5,9 milénio pessoas morreram de dengue neste ano e outros 1.003 óbitos estão sob investigação. Em São Paulo, o governo aponta para 2.005 mortes, com outras 427 sendo investigadas.
Em 2015, segundo ano com mais casos de São Paulo, foram 504 mortes. No ano pretérito, foram 286, de tratado com série histórica do Ministério da Saúde.