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Analistas apontam Pensilvânia e Michigan como cruciais para a vitória na corrida presidencial dos EUA
Enquanto os eleitores americanos correm às urnas para optar o próximo presidente dos EUA, especialistas em eleições na terreno do Tio Sam apontam dois estados porquê decisivos no duelo entre a vice-presididente Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump: Pensilvânia e Michigan. Ambos fazem segmento dos chamados estados pêndulos, porquê são conhecidos os sete colégios eleitorais que transitam entre o voto nos candidatos democratas ou republicanos, sem perfil tradicionalmente alinhados às duas maiores correntes políticas dos EUA.
Destes, o estado da Pensilvânia é considerado o mais importante para as eleições de 2024. Nos últimos dias, Kamala e Trump realizaram comícios para atrair os votos dos indecisos da Pensilvânia. Em disputa, estão 19 votos no escola eleitoral e, para grande segmento dos analistas políticos dos EUA, o candidato que ocupar a maior segmento desse eleitorado terá vantagem significativa na eleição. As pesquisas mais recentes indicam, todavia, que a paragem será dura por lá, já que ambos aparecem empatados com 48% das intenções de voto.
Em 2020, a Pensilvânia foi uma das últimas regiões a ter seu resultado confirmado, com o atual presidente, Joe Biden – que é originalmente daquele estado – vencendo Trump. Já Michigan representa 15 votos no Escola Eleitoral e é considerado um escola de vitória obrigatória para ambos os candidatos presidenciais.
Por várias décadas, Michigan fez segmento do chamado ‘blue wall’ (paredão azul, em tradução para o português), formado pelos locais em que o Partido Democrata historicamente tem mais força. Mas Trump contrariou essa tendência quando venceu naquele estado em 2016, antes de Biden retomar o controle democrata por lá em 2020. Os outros cinco estados pêndulos são: Nevada, Arizona, Wisconsin, Georgia e Carolina do Setentrião.