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ANPD proíbe pagamento por escaneamento de íris no Brasil

A Escritório Vernáculo de Proteção de Dados (ANPD) proibiu a iniciativa World de remunerar participantes pelo escaneamento da íris no Brasil. A proibição foi anunciada na sexta-feira (24) e entrou em vigor no sábado (25). O órgão considera que o pagamento de R$ 600 em criptomoedas pode influenciar a decisão voluntária dos cadastrados, principalmente os mais vulneráveis.
O projeto, que cresceu rapidamente em São Paulo, saiu de bairros nobres para periferias e já havia registrado mais de 400 milénio pessoas. Apesar da decisão, a empresa afirma estar em conformidade com as leis brasileiras e classifica os relatos sobre o caso porquê “imprecisos”.
A iniciativa também enfrenta restrições internacionais. Na Alemanha, reguladores ordenaram a exclusão dos dados da World em toda a União Europeia. A empresa alega que as informações são fragmentadas e armazenadas por parceiros acadêmicos, mas segue sob investigação.

