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Após reclamações de banhistas, Semop limita espaço e equipamentos de ambulantes no Porto da Barra

A ocupação das praias de Salvador voltou ao meio das discussões posteriormente reclamações de frequentadores sobre a grande quantidade de cadeiras e sombreiros no Porto da Barra. Diante das queixas, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop) realizou uma reunião com os 30 permissionários que atuam no trecho entre o Possante São Diogo e o Possante de Santa Maria, estabelecendo novas regras para o ordenamento da dimensão.
Em nota, o órgão afirmou que o encontro teve porquê objetivo alinhar diretrizes para prometer a convívio harmoniosa entre ambulantes, banhistas, esportistas e turistas. Entre as medidas definidas, estão a delimitação do espaço para cada permissionário, a padronização da quantidade e do tipo de equipamentos permitidos, a fixação de horários de funcionamento e o reforço na qualidade do atendimento.
Outrossim, foram feitos esclarecimentos sobre licenciamento e alvarás para regularizar as atividades.
A reclamação de frequentadores apontava que a prática transformava a praia em um espaço quase privatizado.Além da dificuldade de encontrar um sítio gratuito para estender a canga, outra queixa recorrente era a obstrução da vista para o mar devido à grande quantidade de sombreiros e cadeiras.
O diretor da Semop, Alysson Roble, destacou que o ordenamento é necessário para lastrar a geração de renda dos trabalhadores com o uso organizado do espaço público. “Nosso objetivo é sempre atender ao interesse coletivo, promovendo melhorias constantes para todos”, afirmou.
A Semop assegurou que seguirá monitorando o cumprimento das novas regras e que medidas adicionais podem ser tomadas caso o problema persista. O incidente reacende o debate sobre a ocupação mercantil das praias, que, porquê patrimônio público, devem prometer entrada livre e democrático a todos os cidadãos.

