Bolsonaro deve ser indiciado pela PF no inquérito de atos golpistas
Assassinos de delator do PCC fugiram em ônibus em SP após execução
A força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo investiga o assassínio de Vinicius Gritzbach, empresário e delator do PCC, ocorrido no aeroporto de Guarulhos em 8 de novembro. Imagens de câmeras de segurança mostram dois homens, apontados uma vez que os executores, abandonando o sege usado no transgressão, descartando as armas e fugindo de ônibus. Até o momento, nenhum suspeito foi recluso. O ataque também matou um motorista de aplicativo e feriu três pessoas.
Vinicius havia firmado delação premiada com o Ministério Público, denunciando membros do PCC por lavagem de verba e policiais por depravação. Ele retornava de Alagoas com joias de um devedor quando foi alvejado com dez tiros de fuzil por dois atiradores encapuzados. A investigação aponta a participação de pelo menos quatro criminosos, incluindo um “olheiro”, Kauê do Amaral Coelho, que teve a prisão decretada. A polícia oferece R$ 50 milénio por informações que levem à tomada de Kauê.
Além das imagens dos assassinos, o sege usado no transgressão e os fuzis foram apreendidos. As autoridades trabalham para identificar quem ordenou o assassínio e os possíveis motivos, incluindo disputas com a partido, policiais denunciados por Vinicius e um devedor. O empresário, que atuava no setor imobiliário e já havia recebido ameaças, também era réu por homicídio e lavagem de verba.