“Bolsonaro é o responsável por esse resultado letal que é o governo de SP”, diz Janio de Freitas

O jornalista Janio de Freitas relacionou, no programa Três Pontos desta quinta-feira (24), a privação de consequências aos atos do ex-presidente Jair Bolsonaro à escolha de nomes controversos que ocupam importantes cargos em São Paulo. Um deles é o atual secretário de Segurança Pública do estado, a quem é atribuído uma fala sobre “”ser vergonhoso para policial não matar nem 3 pessoas em 5 anos”. 

“Depois disso tudo, [Bolsonaro] tem a liberdade que tem de fazer indicação de candidato para praticar altos cargos públicos, uma vez que prefeito de cidades da pretensão e da dimensão de São Paulo, além de muitas outras, e seja citado uma vez que pretenso candidato à próxima eleição presidencial na expectativa de que o Congresso venha a revalidar ou a anulação do processo daquele ainda responde ou a anistia universal para os golpistas de 8 de janeiro. É vergonhoso isso para o Executivo brasílio, para o Judiciário brasílio, para o Ministério Público brasílio e para nós”, disse.

Janio chegou a referir nominalmente Ricardo Nunes, atual prefeito de São Paulo, e Tarcísio de Freitas, governador paulista. Para ele, diante da privação de consequências para as ações de Bolsonaro, não é de se espantar que Nunes e Freitas estejam respectivamente liderando as pesquisas na disputa pela prefeitura de São Paulo e sendo um dos nomes mais privilegiados pela escol do estado. 

“Foi o governador do estado o principal responsável por esse resultado mortífero que o governo de São Paulo deu, com sua resistência, sua repulsa para trocar propensas séries, humanas e humanitárias em relação à conduta da polícia paulista, que está, na prática, liberada, com missiva branca para fazer o que quiser”, analisou Janio. Um levantamento, realizado pelo Instituto Sou da Tranquilidade com base em dados da Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo, apontou no estado o aumento de 78,5% das mortes cometidas por policiais em serviço entre janeiro e agosto de 2024 na conferência com o ano anterior.

Confira o glosa na íntegra: