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China afirma que compartilhou informações sobre a covid-19 com a OMS ‘sem nenhuma restrição’

A China afirmou, nesta terça-feira (31), que compartilhou informações sobre a covid-19 “sem nenhuma restrição”, depois de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter pedido ao país asiático que lhe fornecesse mais dados e mais aproximação para compreender as origens da pandemia.
A Covid-19, que surgiu há cinco anos na cidade de Wuhan, no meio da China, matou milhões de pessoas, fragilizou a economia de muitos países e paralisou sistemas de saúde inteiros. A dependência de saúde da ONU publicou na segunda-feira (30) uma enunciação na qual pediu à China para compartilhar mais informações sobre a pandemia, a termo de enfrentar melhor as próximas crises.
“Sem nenhuma restrição, compartilhamos a nossa experiência em prevenção, controle e tratamento, contribuindo enormemente para o trabalho da comunidade internacional na luta contra a pandemia”, acrescentou durante uma conferência de prensa. Durante a pandemia, a OMS criticou, no entanto, em diversas ocasiões, as autoridades chinesas pela sua falta de transparência e cooperação.
Uma equipe de especialistas liderada pela OMS e acompanhada por colegas chineses conduziu uma investigação sobre as origens da pandemia no início de 2021. Em um relatório publicado em conjunto, inclinaram-se para a hipótese de transmissão do vírus por um bicho intermediário, de um morcego para um humano, talvez em um mercado. Desde logo, os investigadores não conseguiram voltar à China e a OMS solicitou repetidamente dados adicionais.

