Educação ainda enfrenta desafios gerados pela pandemia da Covid-19, aponta estudo

 Educação ainda enfrenta desafios gerados pela pandemia da Covid-19, aponta estudo


O Brasil ainda enfrenta os reflexos da pandemia na ensino, com impactos que persistem desde 2020. A melhoria no aproximação à ensino, registrada antes da pandemia, foi interrompida, e o cenário ainda não voltou aos níveis de 2019.

A alfabetização das crianças, afetada pela suspensão das aulas presenciais, piorou, e a proporção daquelas que não conseguem ler ou redigir aos 8 anos aumentou significativamente entre 2019 e 2023. Os dados são do relatório Pobreza Multidimensional na Puerícia e Juventude no Brasil – 2017 a 2023, divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Puerícia (Unicef) nesta quinta-feira (16).

Com base na Pesquisa Pátrio por Modelo de Domicílios Contínua (Pnad C), do IBGE, o estudo analisou privações relacionadas ao aproximação escolar na idade adequada e à alfabetização. A pesquisa revela flutuações ao longo dos anos, com avanços e retrocessos, muitos deles durante a pandemia. Em 2017, 8,5% das crianças e adolescentes de até 17 anos enfrentavam qualquer tipo de privação educacional. Esse índice caiu para 7,1% em 2019, subiu para 8,8% em 2021 e recuou para 7,7% em 2023.

No totalidade, tapume de 4 milhões de crianças e adolescentes enfrentam atrasos escolares, repetências ou não foram alfabetizados até os 7 anos. Apesar de simbolizar um índice menor que em 2017, o país ainda não recuperou os avanços registrados antes da pandemia. Outrossim, o estudo destaca que 619 milénio crianças e adolescentes no Brasil vivem em privação extrema da ensino, ou seja, não frequentam a escola. Esse número, que chegou a 2,3% em 2021, diminuiu para 1,2% em 2023, ficando inferior do percentual de 1,6% registrado em 2019.



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