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‘Ele estava normal, não demonstrou nervosismo’, diz vendedor que atendeu homem-bomba
Francisco Wanderley Luiz, responsável do atentado na Terreiro dos Três Poderes, em Brasília, comprou fogos de artifício em uma loja de Ceilândia, no Região Federalista, nos dias 5 e 6 de novembro. Segundo o negociante Fernando Pereira, possuinte do estabelecimento, o cliente não demonstrou nervosismo durante as visitas. Wanderley adquiriu os artefatos em três ocasiões, totalizando R$ 1,5 milénio, com pagamento em cartão de débito. O vendedor relatou o caso à Polícia Federalista (PF) e afirmou que sua loja é legalizada, cumprindo todas as normas vigentes.
A Polícia Federalista investiga o planejamento do ataque, que incluiu o uso de fogos de artifício modificados, bombas-tubo, artefatos que lembravam granadas e um suposto lança-chamas. Wanderley, que havia alugado uma mansão em Ceilândia, é suspeito de ter planejado a ação por um longo período e já havia estado em Brasília em ocasiões anteriores. Entre os materiais apreendidos, está o celular do suspeito, encontrado em um trailer próximo ao STF e à Câmara dos Deputados, que passa por perícia.
Aliás, familiares do homem-bomba prestaram prova à PF. Uma ex-esposa afirmou que ele teria planos de matar o ministro do Supremo Tribunal Federalista Alexandre de Moraes. A investigação procura instaurar se Wanderley teve relação com os ataques de 8 de janeiro, que também miraram os prédios dos Três Poderes.