“Embargo a Cuba não tem explicação senão um ímpeto de violência”, diz Janio de Freitas

 “Embargo a Cuba não tem explicação senão um ímpeto de violência”, diz Janio de Freitas


Pela 32ª vez, a Reunião Universal da ONU reafirmou, com ampla maioria, seu pedido para que os Estados Unidos encerrem o embargo econômico, mercantil e financeiro contra Cuba. Na votação, na última quarta-feira (31), 187 nações manifestaram-se favoráveis, enquanto exclusivamente duas — Estados Unidos e Israel — votaram contra, e a Moldávia optou pela continência. Porém esta solução é não vinculante, ou seja, os Estados Unidos não é obrigado a obedecer. Para o jornalista Janio de Freitas, não há outra explicação senão a um ímpeto de violência.

“Esses embargos, que os americanos se dão o recta de infligir por aí afora, castigam os povos dos países visados por essas decisões dos presidentes democráticos e democratas dos Estados Unidos, sendo democratas e nesse sentido também republicanos. Isso não tem outra explicação senão um ímpeto de violência, de agressividade sob o nome de diplomacia, de resguardo da democracia”, disse o jornalista no programa Três Pontos desta quinta-feira (31).

Janio ainda questionou a resguardo da democracia por secção dos Estados Unidos citando a conduta do país no Irã, no Afeganistãoma na Líbia e mais recentemente em Gaza, com os ataques israelenses. “Reprimir esses povos com embargos não tem absolutamente nenhuma justificativa verosímil. Os povos não praticaram absolutamente zero que justificasse qualquer lição. Nem mesmo o povo de Israel hoje pode ser culpado, porquê povo, pela brutalidade, pela monstruosidade que os seus poderosos praticam nos territórios de Gaza, do Líbano, da Cisjordânia, certamente em outros territórios. Não é o povo de Israel que deve responder por isso”, afirmou, classificando esses embargos porquê uma “brutalidade absurda”.

Janio citou porquê exemplo a própria população de Cuba, que, mesmo sem ter feito zero diretamente contra os Estados Unidos, sofre as consequências do embargo, “não tem petróleo para ter luz, portanto não tem luz, nem pujança elétrica nos hospitais, nas casas, nas ruas. Na Venezuela é a mesma coisa, é o povo venezuelano que deve responder pelas desapropriações, pelo solidão de empresas americanas na Venezuela, pela retenção do petróleo? É ao povo que o embargo castiga”.

Confira o glosa na íntegra:



Source link

Digiqole ad Digiqole ad

Relacionado