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Febrasgo se manifesta contra implantes hormonais proibidos pela Anvisa
A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) publicou uma nota, na última sexta-feira (25), informando que, em conjunto com a Associação Médica Brasileira (AMB) e quase 40 sociedades de especialidades médicas, apresentou à Sucursal Vernáculo de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ao Ministério da Saúde a “Solução contra os Implantes Hormonais não Aprovados”.
Segundo a Febrasgo, o documento, fundamentado em evidências cientificas, destaca a “complicação indiscutível da ação dos hormônios no corpo humano, sendo solicitada a proibição da fabricação, importação, manipulação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte e propaganda de medicamentos com ação hormonal em tipos farmacológicos, combinações, doses ou vias não registradas na ANVISA em todo o território vernáculo”.
Em 18 de outubro, a Anvisa confirmou a resolução favorável à petição e confirmou a proibição dos implantes hormonais manipulados. Para a Febrasgo, a iniciativa é um “progresso importante para a segurança dos pacientes, já que a falta de fiscalização e controle sobre esse tipo de implante coloca em risco a saúde da população”.
Ou por outra, a entidade reforça que a ação contra os implantes hormonais manipulados acontece devido ao aumento significativo de pacientes que têm apresentado efeitos colaterais graves porquê sangramento, infecções, hipertrofia do clitóris, tromboembolismo, pressão arterial elevada, além de complicações hepáticas, dermatológicas, psiquiátricas, renais e musculares.
“Uma vez que entidade que atua na valorização dos ginecologistas e obstetras e na resguardo à saúde da mulher, a FEBRASGO reitera seu espeque à decisão da ANVISA sobre a proibição dos implantes hormonais manipulados”, completa a nota.