Governadores pedem revogação de decreto do governo Lula sobre uso da força pelas polícias

 Governadores pedem revogação de decreto do governo Lula sobre uso da força pelas polícias


Quatro governadores de estados do Sul e do Sudeste criticaram em nota conjunta divulgada nesta sexta-feira (27) o decreto do governo Lula que regula o uso da força pelas polícias. O texto, assinado por Romeu Zema (Minas Gerais), Tarcísio de Freitas (São Paulo), Cláudio Castro (Rio de Janeiro) e Ratinho Júnior (Paraná), pede que o decreto, publicado na última terça-feira (24) seja revogado. 

O documento de número 12.341 propõe que cabe ao Ministério da Justiça e Segurança Pública “formular, implementar, monitorar e calcular ações relacionadas ao uso da força que incluam diagnósticos, padronização de procedimentos, dourina, capacitação e aquisições de equipamentos, entre outros aspectos para todas as forças de segurança do país”. O texto ainda aborda temas uma vez que regulação do uso de instrumentos de menor potencial ofensivo, afirmando que uso de arma de lume deve ser o “último recurso e restrito aos profissionais habilitados para sua utilização”. 

O decreto determina ainda que armas de lume não poderão ser utilizadas contra pessoas desarmadas que estão em fuga ou veículos que desrespeitem o bloqueio policial. Em ambos os casos o uso só é válido se houver risco ao policial ou a terceiros. Outro ponto do texto ressalta a premência de planejamento em operações para “prevenir ou minimizar o uso de força” e e para “mitigar a sisudez de qualquer dano direto ou indireto que possa ser causado a quaisquer pessoas”.

Segundo os governadores, o texto “beneficia o violação organizado e, na prática, bloqueia a autonomia dos estados, num simples sinal de violação da Constituição brasileira”. Com o documento, o governo federalista “procura regular a atribuição das polícias estaduais”, alegam. A nota ainda afirma que “é urgente que o decreto seja revogado porque o seu teor beneficia a ação de facções e pune homens e mulheres que diariamente arriscam suas vidas em prol da sociedade.” 

“A segurança das famílias brasileiras não será garantida com decretos evasivos que limitam o poder das polícias, mas sim com investimento coordenado e o endurecimento das leis”, finaliza o enviado. 



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