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INSS estuda proibir uso do BPC em apostas esportivas para proteger beneficiários

O Instituto Vernáculo do Seguro Social (INSS) avalia medidas para proibir o uso do Mercê de Prestação Continuada (BPC) em apostas esportivas. As informações foram confirmadas pelo presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, à pilastra de Roseann Keneddy, no Estadão. A proposta está sendo estudada e será apresentada ao Ministério da Previdência Social. A iniciativa visa prometer que os recursos, destinados a pessoas com deficiência e idosos de baixa renda, sejam utilizados para mitigar a pobreza e não para práticas de jogo.
A preocupação surgiu em seguida estudos do Banco Mediano indicarem repasses de verbas do Bolsa Família para plataformas de apostas. Segundo Stefanutto, se o BPC for utilizado para apostas, isso indicaria licença equivocada ou uso indevido dos recursos. O mercê, de um salário mínimo por mês, é talhado a famílias cuja renda per capita não ultrapassa R$ 706, sem a premência de imposto prévia ao INSS.
Medidas similares já impedem o uso de valores antecipados por aposentados e pensionistas em apostas esportivas. Para esses casos, bancos têm bloqueado operações com CNPJs de empresas de jogos. A novidade regulação pretende estender essa restrição ao público do BPC, reforçando o combate ao uso inadequado de recursos sociais.

