Suspeito morto durante confronto com a RONDESP em Teixeira é natural do Pará e foi identificado
Moçambique enfrenta onda de violência pós-eleição com mais de 120 mortos

Pelo menos 121 pessoas foram mortas em dois dias de confrontos com as forças de segurança em Moçambique, de conciliação com a organização da sociedade social Plataforma Decide. As mortes ocorreram depois protestos convocados pela oposição, em resposta à decisão da Suprema Golpe, que referendou a vitória do partido governista Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) nas eleições de outubro, em meio a alegações de fraude.
A disputa eleitoral envolveu o candidato governista Daniel Chapo, que foi proferido vencedor com 65% dos votos, contra 24% de Venâncio Mondlane, da oposição. Desde as eleições, os confrontos entre apoiadores da oposição e as forças de segurança já resultaram em 248 mortes. Mondlane, que se refugiou no exterior depois a realização de seu legista e de um porta-voz de outro partido de oposição, anunciou que se autoproclamará presidente eleito em 15 de janeiro e acusou as forças de segurança de instigar a violência para justificar a imposição de um estado de emergência.
Em Maputo e outras cidades, manifestantes enfrentaram a polícia, ergueram barricadas e saquearam comércios. O caos também se espalhou para outros locais, com invasões de postos policiais e ruína de carros e infraestrutura. Na quarta-feira (25), mais de 1.500 detentos fugiram de uma prisão de segurança máxima, e a polícia relatou ter matado 33 fugitivos e recapturado murado de 150. Autoridades indicam que 30 dos fugitivos estão ligados a grupos criminosos responsáveis por atentados em Cabo Magro.

