Morre a cozinheira Neide Santos, do Zanzibar, musa inspiradora de Gil e Caetano

 Morre a cozinheira Neide Santos, do Zanzibar, musa inspiradora de Gil e Caetano


Morreu neste domingo (15), a cozinheira Jaci Neide Batista Santos, uma das fundadoras do lendário restaurante Zanzibar. A notícia foi divulgada nos perfis do estabelecimento nas redes sociais. “Neide, porquê era carinhosamente chamada, deixará saudades eternas em todos que tiveram o privilégio de conhecê-la. Sua misericórdia, força e dedicação serão sempre lembradas com paixão”, diz um trecho. A culpa da morte não foi informada.

Regina Casé também usou as redes para se despedir da amiga. “Partiu minha amiga Neide…💔 minha mana de tanta zoação de tanto samba, de tanta elegância, tanta comida boa, tanto axé, tanta intensidade. A Braba! A mais braba entre as brabas! A gente colou de rosto… Neide com seu cabelo ‘punk de lage’ mais grace que a Grace Jones! A gente que dançava e dava risada saindo do Zanzibar pra todos os rolês do Curuzu, Liberdade, Federação e no seu quartinho com luz negra no Garcia…”, escreveu em uma postagem com diversas fotos das duas juntas.

Musa inspiradora de nomes porquê Pierre Verger, Gilberto Gil, Antônio Risério e Caetano Veloso, ela é citada no livro “Carnaval Ijexá”, de Risério, e ganhou duas canções: “Lady Neide”, gravada por Gil no disco “Extra” (1983) e “Neide Candolina”, que Caetano lançou em “Circuladô” (1992).

Em 1997, abriu no bairro de Botafogo, Rio de Janeiro, o Yorùbá, outro restaurante que fez história no mundo gastronômico brasílio. O sepultamento será no Rio, no cemitério Tanque do Anil, às 16h desta segunda-feira (16).



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