Pablo Roberto diz a aliados que, mesmo sem PEC, vai renunciar ao cargo de vice-prefeito de Feira e ficar na Alba

 Pablo Roberto diz a aliados que, mesmo sem PEC, vai renunciar ao cargo de vice-prefeito de Feira e ficar na Alba


Vice-prefeito eleito de Feira de Santana, o deputado estadual Pablo Roberto (PSDB) sinalizou a aliados que não abdicará do procuração na Parlamento Legislativa da Bahia (Alba) para assumir o posto de número dois do porvir prefeito da cidade, Zé Ronaldo (União Brasil). Independente da aprovação da chamada PEC Pablo Roberto, batizada com esse nome por beneficiá-lo diretamente com o aval para que os deputados possam assumir uma secretaria de prefeitura do interno, o parlamentar tucano tem dito a interlocutores próximos que não deseja trocar a cadeira na Alba pela de vice-prefeito. “O motivo é simples. Ele não quer permanecer sob a asa de Zé Ronaldo. Acha que, porquê vice, terá gerente, será um tipo de funcionário do prefeito, mesmo que ganhe uma secretaria de destaque na governo, enquanto que hoje diz que é proprietário do procuração e tem maior liberdade política”, confidenciou à poste um dos aliados de Pablo Roberto na Parlamento.

Bate-volta 

De concórdia com integrantes da oposição na Alba, o deputado do PSDB já avisou a secção dos colegas da bancada que a posse porquê vice-prefeito está fora dos seus planos. A estratégia, garantem, é pedir licença do Legislativo estadual e assumir a Secretaria de Desenvolvimento Social de Feira (Sodeso), pasta que já havia ocupado na gestão do atual prefeito da cidade, Colbert Martins (MDB), e foi considerada fundamental para sua vitória na sucessão de 2022. Caso a hipótese se confirme, o ex-deputado Paulo Câmara (PSDB) voltará à Parlamento, mas na requisito de suplente, e não porquê herdeiro definitivo do procuração. Com isso, Pablo Roberto poderá exigir que Câmara mantenha secção dos apadrinhados dele no gabinete, sob pena de retornar à Alba e defenestrar o correligionário se o concórdia for quebrado.

Sonho meu!

Por trás da recusa de Pablo Roberto em relação à vice-prefeitura, está também o libido de usar o procuração na Alba e o eventual função no cimalha escalão de Zé Ronaldo para impulsionar sua candidatura a deputado federalista em 2026. O problema é que o porvir prefeito de Feira já assegurou suporte a Colbert Martins na corrida pela Câmara dos Deputados. “Dificilmente ele vai descumprir a promessa. Só se Colbert desistir de entrar na disputa. E isso não parece estar no campo das probabilidades no momento”, emendou um parlamentar muito ligado a Zé Ronaldo.

Sensação do dedo

Coube ao senador Otto Alencar o movimento para que a deputada estadual Ivana Bastos (PSD) recolocasse o nome no páreo pela presidência da Alba. Cardeais da base governista, entretanto, asseguram que o real interesse de Otto não é que Ivana tome o lugar do atual presidente, Adolfo Menezes (PSD), na fileira pelo comando da Moradia, e sim costurar suporte para que ela ocupe a primeira vice-presidência. Uma vez eleita para o função, a parlamentar ascenderia ao topo diante de um provável entendimento do Supremo Tribunal Federalista (STF) contra a reeleição de Adolfo para um terceiro procuração adiante da Alba, posição já adotada pela golpe em julgamentos semelhantes de outras Assembleias Legislativas, porquê as do Paraná e do Mato Grosso do Sul. Mesmo que seja obrigada pelo Regimento Interno a convocar novas eleições, Ivana poderia concorrer com um trunfo e tanto: a caneta da presidência na mão.

Pedra no caminho

Em contrapartida, a manobra traçada por Otto Alencar esbarra nos planos do PT, que exige a primeira vice-presidência para o partido, mantendo o espaço que a {sigla} tem há vários anos na Mesa Diretora da Moradia, com base no critério de proporcionalidade. Assim porquê o PSD, o PT possui nove deputados estaduais, mas com as outras duas legendas da federação Brasil da Esperança – PCdoB e PV – forma um conjunto formado por 17 membros, o maior da Alba. “Os petistas devem escadeirar pé firme para que Rosemberg (Pinto, deputado do PT e líder do governo na Parlamento) seja o primeiro vice, e não Ivana”, destacou uma liderança da base aliada ao Palácio de Ondina. Em compasso simultâneo, o governador Jerônimo Rodrigues avisou aos articuladores políticos que não quer saber de racha entre siglas da bancada bancada na guerra pela direção do Legislativo, para não deixar com os adversários o posto de leal da balança na disputa.

Outras palavras

Caciques da oposição traduziram os gestos de aproximação entre o PT e o grupo liderado pelo deputado federalista Elmar Promanação mais porquê sinal de que ele pretende deixar o União Brasil do que porquê vontade expressa de entrar na base de Jerônimo. Em síntese, avaliam, Elmar sabe que não teria participação expressiva no governo baiano porquê forasteiro que virou a folha, mas quer mandar um recado simples de que está remoto do ex-prefeito ACM Neto (União Brasil), a quem culpa por secção da derrocada da sua candidatura à presidência da Câmara. A epílogo vem do mantra bastate usado por Otto Alencar: “Quem quer atingir as diferenças disputa para dentro. Quando alguém disputa para fora está dizendo que quer romper”.

Porteira ocasião

De uma tacada só, o ministro da Herdade, Fernando Haddad, autorizou o governo do estado a contrair três empréstimos robustos com garantias da União. Entre eles, o contrato de crédito extrínseco junto à Corporação Andina de Fomento (CAF) no valor de até US$ 150 milhões – o equivalente a R$ 900 milhões -, destinados a financiar secção da Ponte Salvador-Itaparica. Haddad também deu sinal virente para outro empréstimo de zero idêntica com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A verba, segundo o governo, servirá para fortalecer ações do SUS na Bahia. Por termo, há mais R$ 400 milhões liberados no Santander e no Itaú Unibanco para viabilizar investimentos previstos no Projecto Plurianual 2024-2027, em próprio, na superfície de segurança pública. 

Quem não faz…

Em política, toda escassez é atrevida. Prova disso é o contrato de aproximadamente R$ 4 milhões que a prefeitura de Salvador firmou no último dia 28 para a reforma parcial da sede Ilê Ayiê, no Curuzu, tradicional reduto da esquerda na capital. Líderes do movimento preto e dirigentes do Ilê não escondem a ironia ao falar que coube à gestão tocada por Bruno Reis (União Brasil), um quadro da direita, cuidar de um espaço utilizado porquê há décadas varanda por políticos do espectro progressista. Vale lembrar ainda que a prefeitura custeou, também com verbas da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), a requalificação do Teatro Vila Velha, vetusto núcleo de resistência artística e de intelectuais da esquerda.

 


 



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