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Partidos da base e da oposição se unem para evitar ascensão do PT ao comando da Alba

Parlamentares de partidos que compõem a base aliada ao Palácio de Ondina se uniram à bancada de oposição para impedir o PT de vencer a corrida pela primeira vice-presidência da Plenário Legislativa da Bahia (Alba), cuja disputa está marcada para 3 de fevereiro. Segundo apurou a Metropolítica, o movimento abrange deputados de pelo menos seis legendas do roda de alianças do governo Jerônimo Rodrigues na Mansão (PT) ou que se dividem entre os dois principais pólos de poder no Legislativo estadual: PSD, PV, PSB, PL, Solidariedade e MDB, todos contrários à eventual candidatura do líder governista na Alba, o petista Rosemberg Pinto.
Separados, mas juntos
“Caso Adolfo Menezes (deputado do PSD e atual presidente da Plenário) mantenha o nome no páreo, mesmo com risco de ter a segunda reeleição barrada pelo Supremo, o pacto com a oposição é de votarmos em volume no opositor dele”, confidenciou uma das lideranças primeiro das articulações para evitar a subida de Rosemberg Pinto ao incumbência. A união de esforços contra o PT tem porquê tecido de fundo a crença de que o terceiro procuração seguido de Adolfo não passará no Supremo. Com isso, o primeiro vice-presidente tomará posse involuntariamente do comando da Alba.
Tá lá!
“Embora tenha visto gente falando que, nessa hipótese, as regras exigem que novas eleições para a Mesa Diretora sejam convocadas em até 30 dias, o Regimento Interno da Alba é omisso. Não há zero nele que determine prazos. Sendo assim, vai depender basicamente do espírito democrático do primeiro vice. E, cá entre nós, não enxergamos disposição de Rosemberg em deixar o incumbência. Mesmo que ele convoque outra disputa, as chances de que vença já sentado na cadeira de presidente são muito altas. Mas tanto a oposição quanto grande segmento da bancada governista não têm interesse em ver o PT na direção da Plenário. Ficaríamos todos à mercê das vontades do governo e sem cartas na manga para negociar com o Executivo”, destacou outro parlamentar envolvido nas costuras para melar os planos do petista.
Túnel do tempo
Consulta feita pela pilar sobre o Regimento Interno da Alba mostra que, de veste, não há de veste qualquer menção ao rito a ser seguido em caso de impedimento do eleito para a presidência da Mansão. Entretanto, nas duas ocasiões em que houve vacância do incumbência, o primeiro vice assumiu o leme e convocou novidade disputa em 30 dias, de pacto com o protocolo adotado pela Câmara dos Deputados. A primeira vez ocorreu em 1994, quando Antônio Imbassahy deixou o comando da Plenário para assumir um procuração tampão porquê governador e foi substituído pelo número dois à quadra, Eujácio Simões. A segunda, em 2000. Na ocasião, o portanto presidente da Alba, Antonio Honorato, foi nomeado para o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e abriu espaço para o vice, Reinaldo Braga. Em ambos os casos, porém, Simões e Braga foram reeleitos já empossados no incumbência.
Murado Lourenço
Em meio às articulações para a sucessão na Alba, o senador Otto Alencar, presidente estadual do PSD, agendou na segunda-feira que vem (20) uma reunião com dirigentes e parlamentares da bancada do partido para definir a posição da tropa liderada por ele na disputa. Em conversas reservadas, cardeais do PSD afirmaram que há pressões internas para que Adolfo Menezes desista da reeleição e libere a pista para um nome da {sigla} capaz de aglutinar a maioria dos 63 parlamentares da Mansão. Até o momento, dois deputados já se colocaram porquê opção a Adolfo: Ivana Bastos e Ângelo Coronel Fruto, um dos herdeiros políticos do senador Ângelo Coronel, que vê a guerra pela Plenário porquê caminho para manter a vaga na placa majoritária do PT em 2026.
Rostro fechada
Independente do resultado do encontro, Otto Alencar sinalizou a aliados próximos que não anda zero satisfeito com a fala política do governo Jerônimo em relação à disputa pelo controle de Alba. Fora isso, Otto credita ao PT a ofensiva para rifar Coronel da placa e a itinerário da novidade prefeita de Conceição do Almeida, Renata Suely, na tumultuada queda de braço com o prefeito reeleito de Cruz das Almas, Ednaldo Ribeiro (Republicanos), pela presidência do Consórcio Territorial do Nordeste. Embora Ribeiro integre a oposição e a risca de frente do bolsonarismo na Bahia, a vitória dele foi atribuída a membros do sobranceiro escalão do governo, do qual objetivo seria atraí-lo para a coalizão petista.
Trio trumpista
Três parlamentares baianos fazem segmento da comitiva arregimentada pelo deputado federalista Eduardo Bolsonaro (PL-SP), rebento do ex-presidente Jair Bolsonaro, para participar da cerimônia de posse de Donald Trump na Mansão Branca. Dois deles pertencem à bancada do PL na Alba: Leandro de Jesus e Diego Castro. O terceiro é o deputado federalista Capitão Alden, também do PL.
Esfera dividida
O prefeito Bruno Reis (União Brasil) ainda não decidiu quem vai substituir em definitivo o empresário Pedro Tourinho na Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult). De um lado, está o subsecretário da pasta, Walter Pinto Júnior, que assumiu a Secult interinamente. Do outro, a vice-prefeita Ana Paula Matos (PDT). “Qual deles o prefeito vai escolher só Deus sabe”, resumiu um integrante integrante da cúpula do Palácio Thomé de Souza.
Término de risca
A ministra interina da Mansão Social, Miriam Belchior, formalizou nesta sexta-feira (17) a deposição da secretária de Estratégias e Redes Sociais da Secretaria de Notícia Social (Secom) da Presidência da República, Brunna Rosa, nomeada pela quinhão pessoal da primeira-dama Janja da Silva. A saída de Brunna faz segmento da série de ações tomadas pelo novo director da Secom, o publicitário baiano Sidônio Palmeira, para melhorar a notícia do governo federalista nas redes e ampliar a ofensiva de combate à militância do dedo alinhada à extrema-direita.

