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Paulo Arantes aponta “implicações políticas” em indicação de ‘Ainda estou aqui’ no governo Trump
O filme brasílio Ainda Estou Cá, estrelado por Fernanda Torres, foi indicado ao Oscar 2025, concorrendo a Melhor Filme, Filme Internacional e, a protagonista, na categoria de Melhor Atriz. Em entrevista ao programa Três Pontos desta quinta-feira (23), o professor e plumitivo Paulo Arantes destacou que a obra, ao abordar a ditadura brasileira, contrapõe-se à retórica de Donald Trump em seu exposição de posse, marcado por declarações conservadoras e reacionárias, gerando tensões políticas tanto em Hollywood quanto entre apoiadores do ex-presidente.
“Isso tem implicações políticas óbvias, inclusive internas em Hollywood e assim por diante. Eles estão botando nas indicações um filmes claramente com a agenda oposta do presidente americano eleito, é um filme que fala da ditadura brasileira e, portanto, digamos, vai magoar a sensibilidade dos seus apoiadores cá e lá, sobretudo cá”, declarou o professor Paulo Arantes.
Aliás, Arantes destacou que o filme surge “na hora certa”, principalmente pelo contexto em que está inserido, revisitando a ditadura militar no Brasil e seus significados históricos. A obra retrata a história real de Eunice Paiva, advogada e mãe do plumitivo Marcelo Rubens Paiva, que dedicou 40 anos à procura pela verdade sobre o desaparecimento de seu marido, assumindo um papel crucial na preservação de uma memória muitas vezes negligenciada.
Confira a entrevista completa: