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Paulo Arantes: Com Trump e união com direita clássica, extrema-direita volta com sangue no olho no Brasil

Donald Trump tomou posse uma vez que presidente dos Estados Unidos na última segunda-feira (20) e, em seu oração, anunciou medidas, muitas já decretadas, uma vez que uma “emergência pátrio” na fronteira com o México e a deportação de milhões de imigrantes, além do fechamento de programas de variação e mudança do nome do Golfo do México para “Golfo da América”. O professor e redactor Paulo Arantes comentou, no Três Pontos desta quinta-feira (23), os efeitos desse oração para o mundo e, em próprio, para o Brasil.
O professor concorda que o oração e as medidas assustaram. E, segundo ele, para os brasileiros, há um significado próprio porque sugere o que pode sobrevir no Brasil daqui a dois anos. “Nós temos uma experiência prévia, milagrosa, que foi o retorno na eleição de 2022, que nós aguentamos quatro anos de Bolsonaro, Trump e pandemia. E lá nos Estados Unidos foi a mesma coisa. De modo que há uma espécie de experiência de suportar o pior, e talvez isso nos auxilie nessa hora perigosa de 2026”, afirmou.
Para Arantes, não há incerteza que a extrema direita tentará voltar ao poder com sangue nos olhos e certa facilidade, por fim o cordão sanitário em torno da extrema direita não está funcionando. “Há mais ou menos um ano, cá a prelo convencional está tentando desestabilizar o governo Lula”, pontuou Paulo Arantes, destacando ainda que é visível o ímpeto da direita clássica brasileira se unir à extrema direita, fundindo-se em um conjunto só de poder.
“E eles, depois de todos os processos, vão voltar com sangue nos olhos e com o guarda-chuva Trump simples lá em cima. Não sabemos se, daqui a dois anos, esse guarda-chuva estará íntegro ou perfurado. O que vai sobrevir é imprevisível”, acrescentou.
Confira o glosa na íntegra:

