Político baiano é denunciado por importunação sexual contra servidora da Alba

Ex-deputado divulgado da Bahia virou protagonista de uma denúncia de importunação sexual supostamente cometida contra uma servidora da Alba. Os relatos, que circulam francamente nas rodas de conversa da Plenário Legislativa (Alba), dão conta de que o político teria sitiado de forma acintosa a colaboradora de um parlamentar durante visitante ao seu gabinete. A vítima, que é casada e se sentiu molestada, registrou boletim de ocorrência na Polícia Social. O caso só não veio a público porque deputados que integram a Mesa Diretora da Moradia foram bem-sucedidos na “operação abafa”. Apesar de ter confirmado os nomes dos envolvidos, a Metropolítica optou por não divulgá-los devido à decisão da servidora de manter o objecto sob sigilo e longe dos holofotes da prensa.

Fala, PCdoB!

Em resposta à poste, a Executiva do PCdoB na Bahia disse ter recebido com surpresa as supostas mudanças na Secretaria Estadual de Promoção da Paridade Racial (Sepromi), publicadas na edição do último sábado (16). “Nunca houve debate interno no PCdoB sobre essa possibilidade. A direção do partido avalia o trabalho de Angela Guimarães (patrão da Sepromi) uma vez que muito positivo, e portanto, não faria sentido qualquer cogitar sua substituição. Angela tem vasta experiência em gestão pública, tem capacidade política e técnica para enfrentar os desafios de uma pasta que trata de  políticas de inclusão social, luta de onde se destacou antes de se tornar secretária. Nos diálogos que mantemos com o governador leste objecto nunca apareceu na taxa. Assim uma vez que o partido, o governo também tem avaliação positiva do desempenho da secretária”, disse o partido, em nota encaminhada à Metropolítica. 

Vestuário consumado

A direção estadual do PCdoB classificou ainda o teor divulgado uma vez que “insinuações maliciosas”, embora ignore as inúmeras queixas de auxiliares sobre a postura da secretária, que deve ser incluída pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) na futura dança de cadeiras do CAB, de consonância com integrantes do próprio partido comunista.

Chuva no chope

A roteiro para o PT na disputa pelo comando de Camaçari pode melar de vez os planos do prefeito Bruno Reis (União Brasil) de tomar da Embasa o controle sobre os serviços de chuva e esgoto em Salvador e concedê-los à iniciativa privada . Isso porque a lei estadual que instituiu as microrregiões de saneamento indispensável exige o aval de todos as cidades de determinada dimensão de abrangência para municipalizar a licença. Uma vez que a capital está inserida na Entidade Metropolitana, que abrange os demais municípios da RMS, Bruno Reis dependeria da chancela do prefeito eleito de Camaçari, Luiz Caetano, para tirar a Embasa do jogo. O petista, todavia, já deixou simples aos interlocutores próximos o posicionamento contrário aos desejos do prefeito de Salvador. Na RMS, a prefeitura de Camaçari será a única administrada pelo PT a partir de 2025.

Mudança na pista

Consulta feita junto a prefeitos com status de cacique regional aponta o franco nepotismo de Wilson Cardoso (PSB), reeleito leste ano para o quarto procuração em Andaraí, na corrida pela presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB). Até portanto, apostava-se tá na vitória do prefeito reeleito de Ituaçu, Phellipe Brito (PSD), que contava com o pedestal do patrão de gabinete do senador Jaques Wagner (PT), Lucas Reis, tido hoje por cardeais da base aliada ao PT uma vez que um dos quadros mais influente do partido no estado. Acontece que Cardoso é companheiro vetusto de Wagner, e a ingressão dele no páreo pode ter feito Reis recuar da ofensiva para seleccionar Brito. Em movimento simultâneo, Cardoso vem agregando adesões à sua candidatura entre lideranças com influência política no interno. Lista da qual fazem secção o prefeito reeleito de Jequié, Zé Cocá (PP), e o prefeito eleito de Bom Jesus da Lapa, o deputado estadual Eures Ribeiro (PSD), ambos ex-presidentes da UPB.

Novidade ordem

Parlamentares da bancada governista garantem que a Instauração Paulo Jackson, que controla a Rádio e TV Alba, será dada à oposição em troca do pedestal ao PT no duelo pela primeira vice-presidência da Plenário, missão tido uma vez que estratégico caso a segunda reeleição do presidente da Moradia, Adolfo Menezes (PSD), esbarre no entendimento desfavorável do Supremo Tribunal Federalista (STF). Atualmente, a emissora do Legislativo estadual é chefiada pela jornalista e apresentadora Michele Gramacho, filha da prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho (PT), derrotada leste ano na tentativa de seleccionar o sucessor, o petista Antônio Rosalvo.