Marcelo Cordeiro critica ações do STF e conflitos com o Congresso Nacional
PSDB eleva pressão sobre Bruno Reis para retomar controle da Secretaria de Educação
Integrantes do núcleo-duro do Palácio Thomé de Souza dão uma vez que certa a saída do atual secretário de Ensino de Salvador, Thiago Dantas, dentro da minirreforma administrativa que o prefeito reeleito Bruno Reis (União Brasil) prepara para seu segundo procuração. Embora seja muito medido no comando da pasta e dos sucessivos crescimentos da capital no ranking da instrução básica, Dantas entrou na marca do pênalti por efeito da pressão intensa do PSDB pelo função. “Apesar dos resultados que ele entregou na secretaria e de racontar com a crédito de Bruno, o assédio do PSDB é muito possante. Sem falar que o partido elegeu cinco vereadores, incluindo o presidente da Câmara Municipal, Carlos Muniz. O prefeito não terá outra opção a não ser trocá-lo por um indicado dos tucanos”, confidenciou um importante facilitar de Bruno Reis.
Segundo vácuo
No cimeira escalão da prefeitura, a hipótese mais fluente é a de que Thiago Dantas seja substituído pelo superintendente da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), Rodrigo Alves. Ele já havia sucedido Dantas quando nascente deixou a Semge para assumir a Secretaria Municipal de Ensino (Smed). Antes, a pasta pertencia à quota dos tucanos nas gestões de ACM Neto e de Bruno Reis. Primeiro, com o engenheiro Bruno Barral, hoje secretário em Belo Horizonte; depois, com Marcelo Oliveira, ex-prefeito de Mata de São João. Tanto Barral quanto Oliveira são bastante próximos do empresário João Gualberto, também ex-prefeito de Mata de São João, ex-deputado federalista e um dos mais influentes líderes do PSDB na Bahia.
Cá me tens de retorno
Em meio às articulações relativas a mudanças no secretariado de Bruno Reis, caciques da base do Thomé de Souza e ocupantes do caminhar de cima da prefeitura classificam uma vez que favas contadas o retorno do vereador reeleito Luiz Carlos (Republicanos) para a Secretaria de Infraestrutura, onde estava até abril, quando pediu exoneração para entrar na corrida pela Câmara. O que abre espaço no Legislativo para o ex-vereador Beca, primeiro suplente do partido da Igreja Universal.
Três para dois
No mesmo diapasão, as fontes ouvidas pela pilar apostam cimeira que o vereador reeleito Duda Sanches (União Brasil) está com os dois pés na porta de ingresso da Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer (Sempre), cobiçada pelo orçamento e por acoitar as ações assistenciais mais relevantes da prefeitura. “Há uma grande verosimilhança que a bancada do União Brasil tenha outra fatia no bolo. A princípio, entrou em taxa a volta de Marcelle Moraes para a Secis (Sustentabilidade, Muito-Estar e Proteção Bicho), mas já se fala agora até em Cláudio Tinoco num provável desmembramento da Secult (Cultura e Turismo)”, emendou um coligado influente do prefeito.
Turma do ‘Fico’
No rol dos que têm a permanência assegurada na segunda gestão de Bruno Reis estão Renata Vidal (Informação Social), Giovana Victer (Quinta), João Xavier Rebento (Desenvolvimento Urbano), Cacá Leão (Governo), Pedro Tourinho (Cultura e Turismo) e Luiz Curso (Vivenda Social), que inicialmente pensou em retomar seus projetos na iniciativa privada, mas foi convicto pelo prefeito a seguir no função. Já o retorno da vice-prefeita à chefia da Saúde é tida uma vez que incerteza.
Codebatur
Virou tópico no plebeu clero da Companhia de Docas do Estado da Bahia (Codeba) a quantidade de viagens internacionais feitas pelos membros da diretoria às custas da empresa vinculada ao Ministério dos Portos e Aeroportos. Unicamente nos últimos dias, o diretor de Infraestrutura da companhia, Luiz Humberto Castro, foi autorizado a fazer dois périplos na Europa com as despesas pagas pela Codeba. No momento, está em um evento em Madri, que começou no domingo (20) e termina na sexta-feira (25). No término de novembro, embarca para uma viagem de sete dias a Lisboa, onde participa da 19ª Conferência Mundial da Associação Internacional de Cidades Portuárias. Ao lado dele, estará o diretor de Gestão Administrativa e Financeira, Leandro Gaudenzi.
Porteira fechada
O Supremo Tribunal Federalista (STF) divulgou o acórdão do julgamento sobre a validade da legislação estadual que instituiu as regras de proteção ao meio envolvente na Bahia e, com isso, o jogo ficará agora mais difícil para quem quiser obter licença ambiental de forma desburocratizada e por meios eletrônicos. Na primeira estudo, a lei baiana aprovada em 2009 atendia ao que determina a Constituição, de harmonia com decisão dos ministros da Golpe. No entanto, a maioria deles acatou, recentemente, um embargo da Advocacia Universal da União (AGU) e declarou inconstitucional um trecho que liberava licença eletrônica facilitada também para empreendimentos ou atividades de médio potencial poluidor. Um pouco que, em tese, contraria o Código Florestal Brasiliano. Agora, o licenciamento sem burocracia só será facultado na esfera estadual para negócios com baixa capacidade de poluir.