UFBA abre inscrições para bolsas integrais de cursos de idiomas; veja como se inscrever
Quase R$ 8 bi de benefícios não retirados são devolvidos pelos bancos ao INSS
Os bancos devolveram mais de R$ 7,88 bilhões ao Instituto Vernáculo do Seguro Social (INSS) relativos a benefícios que não foram sacados pelos segurados durante o prazo lícito. O valor corresponde a janeiro de 2023 até setembro deste ano, sendo que especificamente em 2024 o montante estornado superou R$ 2,938 bilhões.
De convenção com o INSS, o objetivo da reembolso dos benefícios não retirados é evitar pagamentos indevidos e tentativas de fraude, uma vez que o saque, por terceiros, de valores antes pertencentes a segurados já falecidos. Apesar de ser significativo o valor devolvido aos bancos, o jurista Mauro Hauschild, que presidiu o INSS entre 2011 e 2012, explica que o montante é admissível.
“É um baita número, um valor cocuruto, mas quando pegamos a gama de valores pagos pelo instituto, não é alguma coisa assim tão fora da curva, inesperado. É até compreensível, já que o Instituto atende a milhões de segurados. Basta um percentual pequeno de situações [em que o segurado deixa de movimentar a conta] para que os valores se acumulem mês a mês, rapidamente”, afirmou Hauschild.
Segundo o profissional em recta previdenciário, uma pessoa pode deixar de sacar o favor por diversas razões. “Ele pode ter falecido e a quantia continuar sendo depositada porque o óbito demorou a ser notificado. Ou a pessoa deixou de atender aos requisitos para receber o pagamento, uma vez que, por exemplo, voltou a trabalhar com vínculo formal”, explicou.
O INSS afirma que o beneficiário pode solicitar a regularização de sua situação e a consequente liberação dos recursos a que tem recta em seguida justificar que faz jus ao favor. Para regularizar a situação, o beneficiário deve vincular para 135 (opções 6 e1), a Medial de Atendimento do Ministério da Previdência. Também é provável acessar o Meu INSS e solicitar o pagamento dos benefícios não recebidos.