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Recorde de dinheiro apreendido nas eleições foi fruto de planejamento, diz diretor da PF
Dados da Polícia Federalista indicam que as eleições municipais deste ano tiveram um recorde de inquietação de bens e valores ligados a crimes eleitorais. Foram, ao todo R$ 54,9 milhões em bens, sendo R$ 24,1 milhões em espécie.
Uma das maiores apreensões de moeda vivo ocorreu na cidade de Castanhal, no interno do Pará. Três homens foram presos depois sacarem R$ 4,98 milhões de uma escritório bancária. Uma investigação preparatório da PF apontou que o moeda seria utilizado para a compra de votos.
O valor apreendido nos dois domingos e nas vésperas dos pleitos chegou a ser mais de 4 vezes o montante retraído nas eleições presidenciais de 2022 e 14 vezes a quantia do pleito municipal de 2020, segundo os cálculos da PF. Em entrevista à CNN, o diretor-geral da PF Andrei Rodrigues afirmou que “a Polícia Federalista fez um robusto planejamento, que resultou em operações importantes, além da atuação ostensiva e coordenada com as polícias civis e militares dos estados. Uma vez que Polícia Judiciária Eleitoral, coordenou todo esforço operacional das agências, alicerçado no trabalho de perceptibilidade e na integração”.