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Trump eleito: O que acontece com os processos contra ele?
Donald Trump será o 47º presidente dos Estados Unidos, porém o primeiro a assumir o missão com uma série de processos criminais em curso, um vestuário sem precedentes na democracia norte-americana. Ao assumir a presidência, Trump terá à disposição instrumentos jurídicos que poderão prolongar ou até arquivar alguns desses casos. Entre os processos abertos contra ele, destacam-se quatro casos principais.
Em Novidade York, ele já foi réprobo por 34 acusações de falsificação de registros comerciais, relacionadas a pagamentos para ocultar um caso extraconjugal com uma ex-atriz de filmes pornos. Outra criminação importante é a relacionada à invasão do Capitólio, em que Trump é culpado de tentar volver os resultados da eleição de 2020 e incentivar os seus apoiadores a realizarem atos antidemocráticos.
Trump também é culpado de levar documentos confidenciais posteriormente sua saída da Vivenda Branca em 2020, não devolvê-los e de obstruir investigações federais durante seu procuração. E, finalmente, na Geórgia, há um processo sobre a tentativa de manipulação de resultados eleitorais no estado durante a última eleição presidencial. Segundo as investigações, Trump insistiu para que o secretário de Estado da Geórgia “encontrasse” votos suficientes para a sua reeleição na estação.
Esses casos, porém, podem enfrentar longos atrasos, pois o missão presidencial confere a Trump um escudo contra julgamentos que poderiam comprometer suas responsabilidades oficiais. Há um receio de que ele use seu poder para manter os casos paralisados ou até mesmo para substituir ou desobrigar promotores envolvidos “em dois segundos”, uma vez que Trump já sugeriu que faria.