União Brasil decidiu rifar candidatura de Elmar para facilitar vitória de Alcolumbre no Senado, afirmam caciques do partido

 União Brasil decidiu rifar candidatura de Elmar para facilitar vitória de Alcolumbre no Senado, afirmam caciques do partido


Cardeais do União Brasil e parlamentares da bancada da Bahia no Congresso afirmam que a cúpula pátrio do partido decidiu rifar a candidatura de Elmar Promanação à presidência da Câmara dos Deputados para pavimentar a eventual vitória de Davi Alcolumbre na disputa pelo comando do Senado. Segundo a Metropolítica apurou, a percepção dos mais influentes membros da Executiva da {sigla} é de que o senador do Amapá tem um caminho muito melhor do que o de Elmar, sobretudo posteriormente o atual presidente da Morada, Arthur Lira (PP-AL), desfazer a confederação com o deputado baiano e anunciar, de modo repentino, pedestal a Hugo Motta (PP-PB), em concórdia que teria pretérito pelo aval do Palácio do Planalto. “A posição tanto de Antônio Rueda quanto de ACM Neto (respectivamente, presidente e vice-presidente do União Brasil) foi a de que manter Elmar no páreo poderia sacrificar as costuras que estão sendo feitas para seleccionar Alcolumbre no Senado”, confidenciou um integrante da Direção Pátrio da legenda.

Ecos do pretérito

Desde que começaram as articulações para a sucessão no Congresso, a maioria dos líderes do União Brasil trabalhava, pelo menos em público, para que o União Brasil emplacasse Elmar Promanação e Davi Alcolumbre, repetindo a dobradinha do extinto DEM em 2019. À estação, Rodrigo Maia, principal liderança do partido no Rio de Janeiro antes da fusão do DEM com o PSL, conseguiu se reeleger presidente da Câmara dos Deputados, em movimento que também colocou o próprio Alcolumbre primeiro do Senado. Depois, Neto atirou Maia na bacia das almas e esvaziou a candidatura do deputado fluminense ao terceiro procuração na Câmara, na tentativa de proteger a reeleição de Alcolumbre. O que levou ao rompimento entre os dois. Mas o Supremo barrou a reeleição para a Mesa Diretora do Congresso em uma mesma legislatura, e os planos do logo DEM morreram na praia. 

Um pássaro na mão

“Assim porquê grande secção dos dirigentes do partido já vinham sinalizando, Rueda e Neto perceberam que seria impossível vencer as duas disputas. Ainda mais com PP, PSD, MDB e Republicanos claramente insatisfeitos com a subida concentração de poder que o União Brasil teria caso ganhasse o comando das duas Casas. Daí a opção pelo foco em solidificar a vitória unicamente em Alcolumbre, que enfrenta baixa repudiação entre os senadores”, emendou um deputado da Bahia com assento na Executiva da {sigla}.

Tiro ao claro

A avaliação é a mesma entre parlamentares de outros partidos da bancada baiana. “O União Brasil não tinha outra selecção, a não ser apostar todas as fichas em Alcolumbre e deixar que Elmar fosse desidratado, porquê de veste ocorreu. Se não fizesse isso, poderia realmente permanecer sem a Câmara e sem o Senado”, avaliou um dos deputados ouvidos pela pilar. A estratégia deu visível. Na manhã desta terça-feira (05), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciou pedestal à candidatura do senador amapaense. Horas depois, foi a vez da bancada petista engordar a lista composta ainda, além do União Brasil, por PP, PL, PDT e PSB. Com isso, Alcolumbre já soma 44 votos, do totalidade de 81. Ou seja, mais da metade.

Peleja paralela

Para lideranças da oposição e da base aliada ao PT na Bahia, o naufrágio da candidatura de Elmar Promanação interessa particularmente ao PSD, que não deseja ver o União Brasil fortalecido para 2026. “Hoje, União e PSD travam uma guerra de poder velada dentro do centrão. E porquê se sabe o PSD nasceu da costela do idoso DEM, em uma operação costurada pessoalmente pelo sobranceiro escalão do PT da Bahia, que trabalhou pesadamente para esvaziar a {sigla} e sorver os dissidentes do grupo liderado por ACM. Agora, deixar que o fundador ganhe fôlego com o comando da Câmara e do Senado para engolir a indivíduo lá na frente é um pouco que Gilberto Kassab (presidente pátrio do PSD) não quer nem ouvir falar”, ponderou um parlamentar baiano com longa quilometragem no Congresso.

Perdão, encarregado!

Em outra sucessão, a da Reunião Legislativa da Bahia (Alba), o cenário também não parece zero animador para Elmar Promanação. É que lá o atual presidente da Morada, Adolfo Menezes (PSD), seu arqui-inimigo, ganhou pedestal de praticamente todos os seis deputados estaduais que fazem secção da “bancada de Elmar”, porquê é chamada a tropa de choque aliada a ele na Alba. Apesar de ligadíssimo a Elmar, Marcinho Oliveira (União Brasil) aderiu oficialmente ao varanda de Adolfo na corrida pelo terceiro procuração, junto a Manuel Rocha (União Brasil), Emerson Penalva (PDT), Fabricio Pancadinha (Solidariedade) e Robinho (União Brasil). Só Junior Promanação (União Brasil), primo de Elmar, não seguiu o pelotão. Também não afirmou que se recusaria a votar em Adolfo.


 



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