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Barbeiros infectados são achados em bairro de SP: ‘Preocupante’
O bairro tem a presença de animais silvestres que são reservatórios naturais do sevandija, porquê saruês, em todo o região do Butantã, onde residem pouco mais de 350 milénio habitantes. A região tem corredores ecológicos que se estendem pela região metropolitana e para as regiões sul e setentrião da cidade.
“O próprio Instituto Butantan fez uma retirada importante de árvores para sua expansão, enquanto no entorno há uma verticalização gigantesca, com a construção de prédios no lugar de casas, com supressão de vegetação e isso tudo acaba alterando o envolvente, deslocando os saruês de seu habitat procedente e favorecendo o contato do fígaro com os humanos. O mais preocupante é que, se nenhuma atitude for tomada pela Secretaria da Saúde no que diz saudação a alertar a população e restruturar as atividades da Superintendência de Controle de Endemias (Sucen) para que voltem a ser conduzidas de forma articulada junto às vigilâncias municipais, isso pode resultar em infecções de seres humanos, se é que já não estão ocorrendo”, afirma, em nota, Helena Dutra Lutgens, presidente da APqC.
A Sucen, citada por Lutgens, foi um dos institutos estaduais de pesquisa extintos por decreto em 2020. Segmento de suas atribuições foi direcionada às coordenadorias de Controle de Doenças estaduais e das vigilâncias epidemiológicas municipais. Segundo a APqC, esse esboço é insuficiente para dar conta da urgência de pesquisas específicas e impede o monitoramento mais detalhado e treinamento adequado das equipes das prefeituras.
Há registros de mais de uma centena de barbeiros catalogados pela equipe da Sucen entre 2014 e 2019, segundo o pilha de notícias da Revista Fapesp, controle aparentemente interrompido, pois, com o esvaziamento do prédio da superintendência, no bairro de Pinheiros, não se monitora se animais infectados tiveram contato com sangue humano, indicando a urgência de testagem de populações.
Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde informou que monitora, desde 2019, a circulação do Trypanosoma cruzi em toda a metrópole paulista, e que até o momento não foram registrados casos de infecção em humanos na espaço urbana. “Aliás, técnicos da CCD realizam capacitação com agentes de saúde do município de São Paulo para a identificação do inseto triatomíneo (fígaro), a realização de exames de teor intestinal para verificar a positividade por Trypanosoma cruzi, o manejo do envolvente e o controle químico, quando necessário”, acrescentou o órgão.
Sobre o Instituto Butantan, a secretaria afirmou que “o caso foi monitorado e, de pacto com laudo técnico de biólogo do Núcleo de Controle de Zoonoses, o emergência do fígaro no Pavilhão Lemos Monteiro foi um caso só, oferecido o lugar onde foi encontrado. O monitoramento continua sendo realizado com equipe técnica por empresa contratada para o controle de pragas”.