O que se sabe sobre a transmissão de HIV em transplantes de órgãos

 O que se sabe sobre a transmissão de HIV em transplantes de órgãos


Uma vez que são feitos os testes

Há uma série de doenças infecciosas testadas obrigatoriamente em todos os doadores para que esses órgãos possam ser encaminhados para transplante. “Todo esse protocolo é muito rigoroso, muito sério”, afirmou o ex-presidente da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) e técnico em transplante de fígado, Ben-Hur Ferraz Neto, ao jornal O Orbe.

Depois o diagnóstico de morte encefálica de um potencial doador, o laboratório recolhe o sangue do paciente e faz todos os testes sorológicos de doenças que podem ser transmitidas, uma vez que HIV, hepatite B, C, toxoplasmose, citomegalovírus, sífilis, doença de chagas, explica o técnico.

Bárbara Benini, coordenadora do grupo de transplantes de fígado do Hospital São Paulo da Unifesp (Universidade Federalista de São Paulo), explicou à Folha de S.Paulo que antes mesmo dos testes, acontece uma entrevista com o familiar do doador para entender uma vez que era seu estilo de vida e se existe qualquer risco – uma vez que acontece com doadores de sangue.

Existem vários tipos de testes de sangue. No entanto, quando se trata de doação de órgãos, os exames realizados são “ultrassensíveis”, explicou Benini.

“Oriente não costuma ser um teste rápido, leva de quatro a seis horas para se ter o resultado, tem uma segurança próxima de 100% e muito pouca interferência humana”, disse a técnico à Folha. Ela afirma que a chance de um falso negativo em um fiscalização uma vez que esse é muito baixa.





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