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Pela 32ª vez, ONU vota a favor do fim do embargo a Cuba na ONU
A Parlamento Universal da ONU reafirmou, nesta quarta-feira (30), com ampla maioria, seu pedido para que os Estados Unidos encerrem o embargo econômico, mercantil e financeiro contra Cuba. Na votação, 187 nações manifestaram-se favoráveis, enquanto exclusivamente duas — Estados Unidos e Israel — votaram contra, e a Moldávia optou pela continência. Porém esta solução é não vinculante, ou seja, os Estados Unidos não é obrigado a obedecer.
O embargo norte-americano contra Cuba teve início em 1960 e foi progressivamente ampliado ao longo dos anos. Em 2000, houve uma flexibilização para permitir o envio de vitualhas e produtos humanitários à ilhota, mas as sanções continuam a impedir a maioria das operações. Depois da votação, o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Eduardo Rodriguez Parrilla, afirmou que o pedestal majoritário “reafirma o recta de nosso povo e de todos os povos de proteger sua independência, soberania e autodeterminação, sem interferências e intervenções estrangeiras”.
Em seguida a votação, o emissário dos EUA na ONU, Paul Folmsbee, defendeu o embargo, afirmando que ele é “secção de um esforço mais largo para promover a democracia e os direitos humanos em Cuba”. Em contraste, o ministro brasiliano Mauro Vieira destacou os impactos negativos do embargo, ressaltando que “as severas sanções […] contribuíram ainda mais para exacerbar a situação, impedindo uma resposta adequada à crise humanitária gerada pelo furacão Oscar”.