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Tragédia de Mariana: municípios resistem a acordo com Samarco e focam em ação inglesa
O tratado de repactuação para reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem da Samarco, homologado pelo Supremo Tribunal Federalista (STF) em novembro de 2024, não atraiu a maioria dos municípios atingidos. Apesar de prever a transferência de recursos para as prefeituras, o tratado exige a desistência de uma ação de reparação que tramita na Justiça inglesa. Até agora, exclusivamente quatro dos 46 municípios confirmaram a desistência.
As prefeituras têm até o dia 6 de março para sentenciar se aderem ao tratado. No entanto, boa segmento delas, incluindo Ouro Preto (MG), indica preferência por manter o processo no Reino Uno. Em nota, Ouro Preto afirmou que o tratado não reconhece os prejuízos sofridos e não oferece a reparação necessária, ressaltando o séquito dos desdobramentos no exterior.
O novo tratado buscou resolver impasses que permanecem mais de nove anos posteriormente a tragédia, mas enfrenta resistência. Prefeituras argumentam que o processo internacional pode proporcionar reparações mais adequadas aos danos sofridos. A decisão final de adesão será determinante para os rumos da reparação.